A paróquia de Rejaf, arquidiocese
de Juba, começou a 1 de Novembro cinco anos de preparação para a celebração para
o centenário da fé.
Os Missionários
Combonianos chegaram a Rejaf, na margem direita do Nilo Branco, a uma dúzia de
quilómetros de Juba, a 16 de Julho de 1919 depois de abandonarem a missão de
Gondokoro que tinham aberto em 1913.
Dom Paolino Lukudu Loro,
arcebispo de Juba, presidiu à celebração de Todos-os-Santos, os patronos de Rejaf,
que abriu oficialmente a preparação para o centenário da paróquia.
O centenário de Rejaf marca
também 100 anos da fé na arquidiocese de Juba, embora os primeiros missionários
tivessem chegado à terra dos Baris a 18 de Janeiro de 1850 quando o esloveno
Inácio Knoblecher e o Italiano Angelo Vinco fizeram uma viagem de exploração à
área vindos de barco de Cartum.
Padre Vinco regressou a
24 de Fevereiro de 1851 para iniciar a evangelização do povo Bari estabelecendo-se
em Libo onde veio a falecer a 23 de Janeiro de 1853. Os missionários entretanto
estabeleceram a base em Gondokoro, meia hora a pé a sul de Libo.
Dom Paolino convidou “o
clero, religiosos, missionários e fiéis para se envolverem completamente em
cada maneira indicada para o sucesso do centenário.”
“Os cem anos da missão e
da Igreja de Rejaf são a história da salvação de todos nós. Devemos a nossa fé
a esta igreja”, o arcebispo comboniano acrescentou.
E rezou para que todos os
santos e os missionários que começaram Rejaf com o sacrifício das suas vidas
apoiem os planos para o melhor crescimento da fé que eles trouxeram há cem
anos.
O arcebispo empossou duas
comissões para coordenarem as celebrações a nível da paróquia e da
arquidiocese.
Voltando à história de
Rejaf, a missão foi fundada pelos padres Silvestri e Medici e irmão Egidio
Romano.
O primeiro grupo de
catecúmenos foi batizado em 1919 e em 1920 a escola primária começou a
funcionar. A escola média foi aberta sete anos depois.
O Seminário Menor abriu
em 1928 com sete seminaristas.
A igreja, uma construção
imponente em tijolo burro, foi benzida a 15 de Agosto de 1936 para servir mais
tarde como catedral da diocese.
Nessa altura, a administração colonial tinha
dividido o Sudão do Sul em áreas de evangelização: a margem direita do rio foi
entregue à Igreja Católica e a esquerda, onde está Juba, era dos anglicanos.
Nos anos 60 do século passado os católicos foram autorizados a construir a
catedral de Kator, à altura fora de Juba.
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