A Universidade Católica
do Sudão do Sul lançou a primeira pedra para a construção do pólo de Juba no
sábado depois de uma longa batalha para tomar posse do terreno cedido pelo
governo de Equatória Central.
O tijolo da primeira
pedra foi trazido da missão de Rejaf, a uma dúzia de quilómetros de Juba na
margem direita do Nilo Branco que em 2019 faz cem anos.
Dom Paolino Lukudu Loro,
arcebispo de Juba, presidiu à cerimónia do lançamento, que contou com a
presença de quase todos os bispos do Sudão do Sul, além de membros do governo
nacional e estadual, convidados e universitários.
Dom Paolino disse que a Igreja
católica leva a educação a sério porque é parte da sua vocação.
Ele disse que os bispos
estão comprometidos no apoio à Católica.
Dom Eduardo Hiiboro
Kussala, bispo de Tombura-Yambio e presidente da comissão episcopal para a
educação, disse que “a primeira pedra da Universidade Católica do
Sudão do Sul cimenta uma grande esperança para o futuro da instituição.”
Ele adiantou que a
Católica vai continuar a contribuir para o desenvolvimento académico do país.
O vice ministro da
educação Bol Makueng reconheceu o trabalho pioneiro da Igreja na educação e
agradeceu-lhe por ter aberto as primeiras escolas na região.
O cantor Emmanuel Kembe pôs
toda a gente a dançar, bispos incluídos!
A Católica foi iniciada
em 2008 pelo jesuíta americano Michael Schultheis, que também esteve na origem
das homónimas do Gana e Moçambique.
A universidade começou
por funcionar na Escola Secundária Daniel Comboni. Mais tarde passou para o
antigo postulantado dos Combonianos.
A Católica tem em Juba
mais de 750 alunos nos cursos de economia e administração e ciências da
educação. No pólo de Wau funcionam as faculdades de agricultura e ciências do
ambiente com 300 estudantes.
No princípio de Novembro, o padre Mathew Pagan da diocese de Malakal substituiu o padre Schultheis no posto de vice-chanceler.
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