Dom Erkulano Lodu Tombe,
bispo de Yei, e Dom Paolino Lukudu Loro, arcebispo de Juba
Os bispos católicos do
Sudão do Sul escreveram numa carta pastoral que crêem no sucesso do país
mais jovem do mundo apesar dos seus problemas.
Sete bispos e dois
administradores apostólicos concluíram sexta-feira uma reunião de quatro dias
com a apresentação de uma mensagem pastoral de esperança e encorajamento à
Igreja e à nação.
Dom Paolino Lukudu Loro, Arcebispo
de Juba e Metropolita do Sudão do Sul, apresentou a mensagem aos jornalistas.
Ele disse que os
dirigentes católicos tinham muita esperança e eram muito positivos sobre o bem-estar do país apesar das dificuldades de governação.
Ele aconselhou os cidadãos para
não acentuarem de mais as fraquezas do país e que acreditassem no seu
sucesso.
Dom Paolino disse que os
bispos estavam preocupados com a situação do estado de Jonglei e que apoiavam
as iniciativas de paz para resolver a revolta armada de David Yau Yau.
Ele reconheceu que a
situação em Jonglei era muito complexa porque envolve muitos actores.
O arcebispo comboniano
salientam que os habitantes de Jonglei deviam ser parte activa das negociações .
Salientou que chegou a hora do Sudão do Sul passar de uma
situação de emergência ao desenvolvimento sustentado.
Dom Paolino saudou em
nome dos colegas o melhoramento nas relações bilaterais entre os dois Sudãos.
Disse que os bispos também tinham uma palavra para os habitantes de Abyei que querem exercer o direito a escolher permanecer no Sudão ou ser parte do Sudão do Sul. No final de Outubro os
Dinkas Ngok que vivem na região administrada por Cartum fizeram um referendo unilateral
e votaram quase 100 por cento pela pertença ao Sudão do Sul de onde são originários.
Os bispos manifestaram o apoio
ao processo nacional de cura e reconciliação e prometeram fazer o máximo que
puderem para trazer a reconciliação ao país.
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