15 de novembro de 2013

SUCESSO

Dom Erkulano Lodu Tombe, bispo de Yei, e Dom Paolino Lukudu Loro, arcebispo de Juba

Os bispos católicos do Sudão do Sul escreveram numa carta pastoral que crêem no sucesso do país mais jovem do mundo apesar dos seus problemas.

Sete bispos e dois administradores apostólicos concluíram sexta-feira uma reunião de quatro dias com a apresentação de uma mensagem pastoral de esperança e encorajamento à Igreja e à nação.

Dom Paolino Lukudu Loro, Arcebispo de Juba e Metropolita do Sudão do Sul, apresentou a mensagem aos jornalistas.

Ele disse que os dirigentes católicos tinham muita esperança e eram muito positivos sobre o bem-estar do país apesar das dificuldades de governação.

Ele aconselhou os cidadãos para não acentuarem de mais as fraquezas do país e que acreditassem no seu sucesso.

Dom Paolino disse que os bispos estavam preocupados com a situação do estado de Jonglei e que apoiavam as iniciativas de paz para resolver a revolta armada de David Yau Yau.

Ele reconheceu que a situação em Jonglei era muito complexa porque envolve muitos actores.

O arcebispo comboniano salientam que os habitantes de Jonglei deviam ser parte activa das negociações .

Salientou que chegou a hora do Sudão do Sul passar de uma situação de emergência ao desenvolvimento sustentado.

Dom Paolino saudou em nome dos colegas o melhoramento nas relações bilaterais entre os dois Sudãos.

Disse que os bispos também tinham uma palavra para os habitantes de Abyei que querem exercer o direito a escolher permanecer no Sudão ou ser parte do Sudão do Sul. No final de Outubro os Dinkas Ngok que vivem na região administrada por Cartum fizeram um referendo unilateral e votaram quase 100 por cento pela pertença ao Sudão do Sul de onde são originários.

Os bispos manifestaram o apoio ao processo nacional de cura e reconciliação e prometeram fazer o máximo que puderem para trazer a reconciliação ao país.

Apesar de fazerem uma conferência episcopal única com o Sudão, os bispos do Sudão do Sul reúnem-se frequentemente para tratarem dos assuntos que lhes dizem respeito.

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