A paróquia de Qillenso, da diocese de Hawassa, no Sul da Etiópia, conta com um novo grupo de leigas consagradas. As Servas dos Pobres abriram uma comunidade na capela de Gosa a 11 de fevereiro de 2025.
Duas seculares fazem a nova comunidade: Beqelech Gatiso, de 46 anos, professora de profissão (à esquerda na foto); e Berhane Yosefi, enfermeira de 32 anos.
A gente de Gosa recebeu com grande alegria as duas consagradas.
As seculares assumem o funcionamento da escola, com cerca de novecentos alunos do jardim de infância até à oitava classe, e a clínica (que atende cerca de três mil pacientes por ano).
Até à sua chegada as duas instituições eram dirigidas pelo Secretariado Católico da Diocese de Hawassa, com a participação de colabores locais.
A terceira consagrada é esperada dentro em breve.
O novo bispo de Hawassa, D. Merhakristos Gobesayehu, vai abençoar a nova comunidade no dia 8 de março.
Gosa fica a 35 quilómetros a norte do centro da missão de Qillenso.
Começou por ser uma capela da vizinha missão de Teticha – cerca de sessenta quilómetros a norte – para católicos de etnia sidama que se tinham fixado naquele território guji.
Entretanto, os fiéis sidamas regressaram a casa e o comboniano P. Bruno Lonfernini, que iniciou a missão de Qillenso entre o povo guji em 1981, abriu lá uma capela também.
Gosa, entretanto, tornou-se missão autónoma em 17 de novembro de 1985, fundada pelos jesuítas e pelas Franciscanas Missionárias de Maria.
Os jesuítas fecharam a comunidade em 1993 após o falecimento de um missionário.
Entretanto, D. Lourenço Ceresolli, o segundo bispo comboniano de Hawassas, transformou Gosa numa capela da missão de Qillenso em 2009.
As FMM fecharam a comunidade em Gosa em junho de 2020 depois de 35 de um serviço excelente nas áreas da saúde, educação e promoção da mulher. Abriram a clínica com laboratório de análises, o jardim de infância, a escola primária da primeira à oitava classe, a biblioteca, e cursos de datilografia e de promoção da mulher.
O Instituto Secular das Servas dos Pobres foi fundado por D. Conrad De Vito, Bispo Capuchinho italiano, na Índia em 1951 com espiritualidade de inspiração franciscana.
A Unidade Etíope do Instituto conta com sete comunidades no país, servidas por uma vintena de consagradas nacionais.
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