No domingo fui celebrar à minha comunidade preferida: a
capela de São Marcos. Fica junto ao rio a meia dúzia de quilómetros do centro
de Juba por uma picada coberta de pés de manga.
A maioria das pessoas da comunidade pertencem à etnia Bari, o grupo
maioritário de Juba. Como não falam inglês, comprei o missal Bari e leio partes
da missa nessa língua.
A homilia é em inglês – claro está – e traduzida por um
jovem sorridente para a sua língua.
A comunidade é formada na maioria por jovens – sobretudo
bonitas moças – e crianças.
Cantam muito bem.
No domingo, no final
da missão, um sultão (chefe tradicional) pediu a palavra. Elogiou o modo como
leio o missal Bari – sem gaguejar (deve ser surdo, coitado) – e disse que eu
merecia um nome novo: Tombe,
Primogénito! Abuna Joseph Tombe! Sem mais.
Vamos a ver se este padrinho de última hora me vai dar as
amêndoas na Páscoa.
Mas gostei do nome que partilho com o meu amigo Emmanuel Tombe, um dos apresentadores da Rádio Bakhita.
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