29 de fevereiro de 2012

TOMBE


No domingo fui celebrar à minha comunidade preferida: a capela de São Marcos. Fica junto ao rio a meia dúzia de quilómetros do centro de Juba por uma picada coberta de pés de manga.
A maioria das pessoas da comunidade pertencem à etnia Bari, o grupo maioritário de Juba. Como não falam inglês, comprei o missal Bari e leio partes da missa nessa língua. 
A homilia é em inglês – claro está – e traduzida por um jovem sorridente para a sua língua.
A comunidade é formada na maioria por jovens – sobretudo bonitas moças – e crianças.
Cantam muito bem.
No domingo,  no final da missão, um sultão (chefe tradicional) pediu a palavra. Elogiou o modo como leio o missal Bari – sem gaguejar (deve ser surdo, coitado) – e disse que eu merecia um nome novo:  Tombe, Primogénito! Abuna Joseph Tombe! Sem mais.
Vamos a ver se este padrinho de última hora me vai dar as amêndoas na Páscoa. 
Mas gostei do nome que partilho com o meu amigo Emmanuel Tombe, um dos apresentadores da Rádio Bakhita.

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