Leer em chamas depois da batalha entre governo e rebeldes
As autoridades de Leer localizaram a comunidade
comboniana que se refugiou há 17 dias no mato e iniciaram o processo de resgate.
A irmã comboniana Anna Gastaldello enviou de Juba um e-mail
a dizer que o comissário de Leer a informou que tinha localizado as quatro irmãs,
dois padres, dois irmãos e um estudante perto do porto de Adok depois de duas
expedições falhadas à região de Buuth onde o grupo originalmente se refugiara.
O comissário disse que duas mulheres chegaram a Leer com uma
carta do padre Raimundo Rocha, o pároco de Leer, a dar conta do local onde se
encontravam com mais cinco cristãos.
Escreveu que estavam todos bem apesar da falta de comida.
O comissário decidiu enviar as duas emissárias de volta com
uma mensagem a pedir aos missionários que se dirigissem para a estrada
principal a fim de serem transportados para Leer.
As missionárias e missionários combonianos deixaram a missão
de Leer a 31 de Janeiro, antes de tropas do governo iniciarem o ataque para
tomarem a cidade aos rebeldes com a ajuda de mercenários do Darfur.
Desde então têm mantido contactos esporádicos com a
comunidade comboniana em Juba que está a tratar da sua evacuação por ar logo
que cheguem a Leer.
Populares e rebeldes saquearam as residências das
missionárias e dos missionários e a escola técnica Daniel Comboni antes da
tomada da cidade que é a terra natal de Riek Machar Teny, o líder da oposição
ao Presidente Salva Kiir Mayardit.
O Padre Francis Chemello, superior da comunidade, encontra-se
noutra parte à espera de evacuação depois de ter sido surpreendido pelo conflito
durante uma viagem pastoral às zonas mas remotas da paróquia só possível
durante a estação seca.
O Padre Michael Barton encontra-se a na missão de Old Fangak depois de uma viagem de dois dias por rio.
1 comentário:
Estive em bentiu durante todo o conflito e estive em contacto com o Padre Raimundo ate ao dia que me que me informou que já nao conseguiam continuar em Leer e que iam procurar refugiu no mato. O padre Raimundo e toda a congregação fizeram um excelente trabalho e mostraram um espirito de sacrificio e entre ajuda que é de louvar. espero que consigam sair de Leer e espero reencontra-lo em Juba são e salvo.
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