UNMIS ACUSADA DE ABUSO SEXUAL DE MENORES
Órgãos internacionais de informação acusam pessoal militar e civil da UNMIS, a força de manutenção de paz da ONU no Sul do Sudão, de actos de abuso sexual de menores.
Há cerca de um ano que em Juba se fala da exploração sexual de crianças e se aponta o dedo sobretudo aos militares do Bangladesh, que formam a força da UNMIS.
A denúncia foi confirmada por um alto quadro da Igreja católica. O sacerdote confrontou pessoalmente militares que frequentavam uma casa de prostituição. Alguns tropas alugavam casas na cidade para estarem mais à vontade.
Mary Kiden Kimbo, Ministra de Assuntos de Género, Segurança Social e Religião, convocou esta manhã os jornalistas para repudiar as notícias que vieram a público.
A senhora Kiden Kimbo começou por apresentar os passos dados pelo Governo do Sul do Sudão na protecção da infância e das mulheres. «As crianças são vulneráveis e nós queremos protegê-las», afirmou.
A Ministra encontrou-se com o comandante da UNMIS a quem exigiu um inquérito imediato sobre as alegações de mau comportamento sexual de subordinados seus. Os primeiros resultados devem vir a público no sábado e os capacetes azuis proibidos de frequentem lugares civis de diversão, informou.
«Ninguém deveria vir para introduzir maus hábitos na cultura do sul do Sudão», afirmou a Kiden Kimbo. «Não tolero pedófilos disfarçados de soldados da ONU».
A ONU tem uma presença muito forte em Juba. Dezenas de veículos com as letras UN (sigla das Nações Unidas em inglês) circulam pelas ruas da cidade. Pertencem à UNMIS, à polícia da UN e aos muitos organismos com representações na cidade depois do Acordo Global de Paz assinado pelo Governo do Sudão e pelo SPLM em Naivasha, Quénia, a 9 de Janeiro de 2005.
O Sudão do Sul acaba de sair de um conflito sangrento de 20 anos. A população está empobrecida e as crianças, sobretudo meninas, são presas fáceis de quem tem dinheiro e paga bem pelos serviços sexuais. «As pessoas são vulneráveis e o pessoal da ONU tem dinheiro», explicou Mary Kiden Kimbo. Aparentemente as meninas são levadas de moto das zonais residenciais para os locais de diversão dos militares.
Órgãos internacionais de informação acusam pessoal militar e civil da UNMIS, a força de manutenção de paz da ONU no Sul do Sudão, de actos de abuso sexual de menores.
Há cerca de um ano que em Juba se fala da exploração sexual de crianças e se aponta o dedo sobretudo aos militares do Bangladesh, que formam a força da UNMIS.
A denúncia foi confirmada por um alto quadro da Igreja católica. O sacerdote confrontou pessoalmente militares que frequentavam uma casa de prostituição. Alguns tropas alugavam casas na cidade para estarem mais à vontade.
Mary Kiden Kimbo, Ministra de Assuntos de Género, Segurança Social e Religião, convocou esta manhã os jornalistas para repudiar as notícias que vieram a público.
A senhora Kiden Kimbo começou por apresentar os passos dados pelo Governo do Sul do Sudão na protecção da infância e das mulheres. «As crianças são vulneráveis e nós queremos protegê-las», afirmou.
A Ministra encontrou-se com o comandante da UNMIS a quem exigiu um inquérito imediato sobre as alegações de mau comportamento sexual de subordinados seus. Os primeiros resultados devem vir a público no sábado e os capacetes azuis proibidos de frequentem lugares civis de diversão, informou.
«Ninguém deveria vir para introduzir maus hábitos na cultura do sul do Sudão», afirmou a Kiden Kimbo. «Não tolero pedófilos disfarçados de soldados da ONU».
A ONU tem uma presença muito forte em Juba. Dezenas de veículos com as letras UN (sigla das Nações Unidas em inglês) circulam pelas ruas da cidade. Pertencem à UNMIS, à polícia da UN e aos muitos organismos com representações na cidade depois do Acordo Global de Paz assinado pelo Governo do Sudão e pelo SPLM em Naivasha, Quénia, a 9 de Janeiro de 2005.
O Sudão do Sul acaba de sair de um conflito sangrento de 20 anos. A população está empobrecida e as crianças, sobretudo meninas, são presas fáceis de quem tem dinheiro e paga bem pelos serviços sexuais. «As pessoas são vulneráveis e o pessoal da ONU tem dinheiro», explicou Mary Kiden Kimbo. Aparentemente as meninas são levadas de moto das zonais residenciais para os locais de diversão dos militares.
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