30 de junho de 2011

CONVITE


O Presidente do Governo do Sul do Sudão convidou oficial e pessoalmente o superior geral dos Missionários Combonianos para a proclamação da independência do Sul do Sudão.
Salva Kiir Mayardit escreveu ao P. Enrique Sanchez a convidá-lo para a festa da independência que tem lugar em Juba no dia 9 de Julho.
Kiir diz que o convite é o reconhecimento da contribuição sem preço que os combonianos deram à luta dos Sulistas pela paz.
O P. Sanchez ainda não respondeu se vem a Juba ou se delega a representação no superior provincial.
Entretanto, o programa das celebrações da independência vai ganhando forma.
O aeroporto de Juba vai estar encerrado a voos comerciais no dia 9 de Julho para poder receber mais de mil chefes de estado e outros convidados.
A proclamação da independência vai acontecer entre as 10 e as 13 horas junto ao mausoléu do Dr. John Garang, o líder e herói da segunda guerra civil entre 1983 e 2005.
Garang morreu em Julho de 2005 num desastre de helicóptero enquanto voava do Uganda para o Quénia.
O Ministro da Informação, Barnaba Marial Benjamin, disse aos jornalistas na terça-feira que a proclamação vai acontecer mesmo no dia 9, apesar de um senhor da guerra ter ameaçado levar por diante um grande ataque por essa altura contra alvos não definidos.
As obras para acolher VIPs e púbico estão a decorrer a bom ritmo, mas não estarão 100 por cento prontas no dia da festa.

ACORDOS


As delegações dos governos de Cartum e de Juba não têm mãos a medir em Adis-Abeba com as negociações pré-independência.
Acordaram tarde, mas estão a fazer horas extras: no espaço de menos de uma semana assinaram três acordos sobre a desmilitarização de Abyei; arranjos políticos e de segurança nos estados do Sul do Cordofão e do Nilo Azul; e corredor de segurança ao longo da fronteira de mais de 2300 quilómetros entre o norte e o sul do Sudão.
O dia da Declaração da Independência aproxima-se rapidamente e a mediação da União Africana está a tentar resolver alguns dos assuntos ainda por negociar entre os dois governos.
Em Abyei, os dois governos aceitaram desmilitarizar a zona, entregar a segurança a uma brigada de 4200 soldados da Etiópia e permitir aos deslocados pela guerra voltar a casa.
A ONU abençoou o acordo através de uma resolução do Conselho de Segurança.
O acordo sobre as questões políticas e de segurança nos estados de Cordofão do Sul e Nilo Azul foi assinado há dois dias entre o governo de Cartum e o SPLM-Norte. Desde o princípio do mês que a força aérea e o exército do Sudão bombardeiam partes do Cordofão do Sul à volta da capital, Kadugli, e dos Montes Núbios. Há mais de 70 mil deslocados. Os combates começaram quando o governador decidiu desarmar à força soldados do norte que combateram ao lado dos rebeldes do Sul durante a guerra civil.
O acordo prevê o estabelecimento de dois comités para resolver questões políticas e de segurança. Os soldados do norte que combateram nas fileiras do SPLA vão ser integrados no exército do Sudão ou reintegrados na vida civil.
Os ataques da aviação, esses continuam a matar e a ferir sobretudo as populações naquilo que muitos consideram um ato de limpeza étnica contra os Núbios.
Finalmente, ontem os delegados dos dois governos aceitaram criar um corredor de segurança 20 quilómetros de largura ao longo da fronteira de 2.200 quilómetros. Os exércitos do norte e do sul têm dez dias para abandonar a faixa desmilitarizada.
Por negociar estão para já as questões do petróleo – as partes têm que encontram uma fórmula de partilha dos proventos do crude que agrade a Cartum – e a da mudança de moeda. O Sul tem seis meses para trocar a Libra do Sudão pela nova Libra do Sudão do Sul. A que câmbio? As negociações seguem em Adis-Abeba. 
Entretanto, o porta-voz do Governo alertou para a possibilidade de o Sul vir a sofrer falta de dinheiro uma vez que Cartum vai começar também a retirar da circulação as libras.
Depois há a questão da dívida externa de mais de 30 mil milhões de euros: o Sul pediu aos credores que perdoem parte do débito. Contudo o Sul é peremptório: não vai pagar nem um cêntimo. Porque não beneficiou dos empréstimos internacionais que serviram para financiar a guerra civil e desenvolver o Norte.

24 de junho de 2011

RECONCILIAÇÃO






© JVieira

Líderes e membros de diversas denominações cristãs juntaram-se com pares muçulmanos hoje em Juba para celebrar uma jornada de jejum, reconciliação e perdão para preparar a independência do Sudão do Sul.
Pregadores cristãos e muçulmanos partilharam reflexões entremeadas com orações e cânticos executados por coros religiosos e cantores locais.
Algumas centenas de participantes cantaram, dançaram e rezaram numa demonstração de unidade e tolerância.
A deputada Joy Kwaje Wluzia disse que o que os sulistas mais necessitam é de reconciliação depois de uma história difícil cheia de conflitos e depois de uma longa guerra com o norte.
A política argumentou que era importante que os sulistas se reconciliassem com Deus e entre eles para aceitarem o novo estado com corações e mãos limpas.
O cantor Marial Bol desse que a celebração foi um acontecimento maravilhoso com pessoas de todos os credos a rezar, dançar e cantar juntas. Ele sugeriu que o evento devia ser repetido cada mês para as pessoas se compreenderem melhor e construírem canais de comunicação.
A Irmã Jane Onzia, de uma congregação local, definiu a jornada de reconciliação como uma ocasião para construir pontes entre tribos, comunidades eclesiais e religiões diferentes.
O encontro decorreu num campo de futebol perto do mercado mais movimentado de Juba.
A Rádio Bakhita estreou um sistema de emissões do exterior. O sistema custou a afinar mais valeu a pena porque muitos ouvintes como eu seguiram em direto a o programa da tarde.
O evento fez parte do programa católico de preparação para a independência sob o tema Uma Nação de cada Tribo, Língua e Povo.
O próximo evento em agenda é a novena de preparação para a proclamação da independência que começa a 29 de Junho.

23 de junho de 2011

HINO NACIONAL


As fotos são minhas e do meu colega brasileiro Wellington Alves
que também fez a montagem e produção do vídeo.

20 de junho de 2011

SÍMBOLOS

 

O brasão e a bandeira da República do Sudão do Sul

17 de junho de 2011

EYEWITNESS


For several times we have been attending some brief gatherings with some political leaders of the area. Every time they are inviting us to keep calm and to trust that the security in our area is okay. And in order to avoid any distraction, they are inviting us to take some measures of prevention as not wearing light clothes in open places, to switch off the lights during the night, to darken the colors of some of our roofs, etc…
Nevertheless, the bombing in Kadugli, the capital of Southern Sudan, as in the head of our county Heiban, with the killing of great number of soldiers and civilians, has created some panic in our area.  As a result, government and diocesan schools were closed; the absenteeism of many students was very evident.
Last Thursday, June 9, all the expatriate teachers (43) were evacuated plus some builders and one religious sister and one religious brother.
Several reasons brought out the second group of personnel to be evacuated, and it was formed by the rest of the expatriate builders (four), the field coordinator and one religious sister. At our arrival to the airstrip, a plane was arriving too. This plane was to take out some teachers from an NGO.
However, the quiet atmosphere in the airstrip was to changed very soon…
Some men in the airstrip started shouting and telling us to run and hide themselves under the trees because the antonovs and MiGs were arriving to attack the airstrip…
Oh God, some bombing!
Everybody started running here and there. People were urging each other to hide themselves and lay down under the trees. The sound of those aircraft was perceived almost immediately and everybody in his or her own way started praying. Suddenly the sound of a bomb was heard mixed with some shots. The panic increased among those of us who were there.
After that sound, we were told to run again and to lay down under further trees, and once more to stand up and to run again towards further trees. A father and mother of a family were running with us carrying their two and one-year old children.
My sister told me: “I can’t run anymore… I feel my legs without strength…”
We did not have any other choice. So, assisting her we were able to run again and to hide ourselves with other people.
All these movements were involved by the high sound of an antonov and two military jets… Lying under the last chosen tree, I could see a big jet flying very fast like towards us…
Oh, my Lord! So, the sound of another bomb and more shooting…
Our prayers every time were increasing mixed with tears surrounding ourselves before our God.
I could see a big line of smoke in the direction of UNMIS headquarters… And again the last bomb was heard… At this point we remained speechless…
After that, the sound of the aircrafts was disappearing little by little and when they had gone from our area, we were invited to stand up. Thank God, apparently all of us were saved!
Soon the teachers were called to board their plane which was not destroyed by the bombs; out of six people, three boarded it and the other three missed the plane that could not wait for them anymore.
And the plane for our personnel was informed of the events and turned back to Kenya.
Arriving to our village we could perceived that he bombing was still going on; the bombing took place from 10:30 a.m. to 2:30 p.m. approximately. A great anxiety and tension was felt in our mission. Some staffs left the working places that day.
The next day at 8:00 a.m. the sound of another Antonov was heard in the distance…
May the Lord assist us!
54 wounded soldiers and one woman were admitted to the hospital during these days. All the soldiers came out from the clashes between northern and southern armies from different fronts.
There are many wounded soldiers but there is the lack of transport to bring all of them to the hospital. Right now the male ward is full, part of maternity and female wards are used for the wounded soldiers.
One of the biggest problems is the lack of personnel and room to accommodate patients. The administration is looking for some tents.
The OPD had been reduced; in a day they receive 20 patients from 300 that used to be. People have disappear due to fear.
German doctors have closed their clinic, so did Save the Children; most NGOs had left the area.
One of the wounded soldiers reported that the NCP in Kadugli was going house to house to look for SPLM supporters; if they get them they are killing them.
Some of the wounded soldiers want to go back to fight; they are not giving up.
The personnel who were attempting to travel this Tuesday, finally left yesterday and with them the expatriate staff from the Hospital with exception of the Medical Director of the Hospital who is also a surgeon and two sisters nurses.
Due the tension that surrounds our area, the radio decided to continue working, giving their service to the community.
The idea of stopping the work for fear of any danger would make them feel ashamed when they know that all their families are living under the same conditions of insecurity.
MCA in Nuba Mountains

14 de junho de 2011

ÁRVORES



Os ouvintes mais jovens da Rádio Bakhita de Juba no domingo levaram mais de setenta árvores para plantar em casa.
A ação inseriu-se no programa de preparação da Igreja Católica para a Independência do Sudão do Sul que propôs para o Dia de Pentecostes orações pelos líderes e a plantação das árvores da independência.
Sunday Adelio, 13 anos, disse aos microfones da estação que estavam muito feliz por poder levar uma árvore para casa para plantar. E ajuntou que queria que cada criança plantasse uma árvore para fazer de Juba a cidade mais bonita do mundo.
A Rádio Bakhita transmite no domingo à tarde um programa ao vivo com as crianças que apareçam nos estúdios.
Este domingo eram mais de setenta.
A diretora, Irmã Cecília Sierra, disse que os miúdos aprenderam sobre o valor de preservar a natureza, cuidar da criação, e a bondade da vida protegida e das árvores.
A República do Sudão do Sul celebra a independência às zero horas de 9 de Julho.

13 de junho de 2011

SETE DIAS

Muita coisa se passa numa semana!
Os meus colegas e eu passámo-la em retiro a refletir e a rezar os desafios que a independência da República do Sudão do Sul nos vai colocar e ao nosso trabalho missionário. Fomos espevitados nesta reflexão pelo teólogo comboniano padre Francesco Pierli, que ensina na Universidade de Tangaza, em Nairobi-Quénia.
Escutámos, rezámos, lemos, vimos alguns documentários interessantes sobre a situação nesta parte do Sudão e da relação com o Norte. Dias de paz e de sossego. De bênção também.
No fim, plantámos a árvore da vida, juntando-nos à campanha de preparação para a independência proposta pelos bispos do Sudão meridional. O Pentecostes era dia de oração pelos líderes do país e de plantar árvores.
Entretanto, Juba ficou às escuras a semana quase toda. A central elétrica não tinha gasóleo para alimentar os geradores. A eletricidade voltou mas os postos de combustível continuam secos.
Hoje visitei uma dúzia de bombas e encontrei gasolina em duas. Gasóleo nem gota. Amanhã a Paola e eu vamos de bicicleta para o trabalho para pouparmos o combustível que resta no tanque do carro para alguma emergência.
Claro que o Governo de Juba acusa Cartum por ter decretado um bloqueio de combustíveis e de comida ao sul. E é verdade: desde Maio que nada ou quase nada passa a fronteira. Mas o governo também ficou mal porque se limita a gerir a situação sem um plano B de abastecimento. Não há planeamento nem reservas estratégicas.
E a guerra voltou ao Cordofão do Sul desde o outro domingo. O SPLA – o exército do Sul – aponta o dedo às SAF – as forças armadas do Norte – e diz que foram eles que deram o primeiro tiro. Mas enquanto os militares esgrimem acusações a situação piorou dramaticamente: mais de 40 pessoas puseram-se em fuga de Kadugli e Dilling – terra núbia onde Daniel Comboni estabeleceu uma missão – e mais de 300 mil estão isolados de qualquer ajuda humanitária.
Uma autoridade religiosa anónima acusou os capacetes azuis do Egito de se colocaram ao lado das tropas de Cartum na caça a simpatizantes do SPLM, o partido no poder em Juba, e cuja fação norte diz ter ganho as eleições no Estado.
Duas combonianas que viviam em Kadugli e foram apanhadas nos confrontos militares – que metem armas pesadas, caças e bombardeiros do Norte – chegam hoje sãs e salvas a El Obeid. O bispo Michael Didi deu-me a notícia esta tarde. Mas lamentou que não sabe o paradeiro do pároco de Kadugli que devia ter chegado a El Obeid ontem.
A força aérea de Cartum aproveitou a confusão para bombardear uma aldeia piscatória no Sudão do Sul.
Mas em sete dias também acontecem muitas coisas boas: Juba alinda-se a alta velocidade para receber os convidados da independência: o aeroporto deve começar a funcionar de noite esta semana depois de iluminarem a pista – gastaram mais de sete quilómetros de fio –, o novo terminal vai crescendo, começaram a colocar postes para a iluminação noturna, as ruas estão mais limpas e marcadas. Enfim: há sempre um rebordo de prata numa nuvem escura – dizem os ingleses na sua infinda sabedoria.

1 de junho de 2011

CARTA ABERTA


Leer: Irmãs Combonianas com Superiora Geral (2ª à direita)

Carta aberta dos Missionários Combonianos e das Irmãs Missionárias Combonianas de Leer sobre a atual situação do Sudão do Sul

“Quanto a nós, não podemos nos calar sobre o que vimos e ouvimos”
(Atos dos Apóstolos 4,20)

Ao se aproximar o do Dia da Independência da República do Sudão do Sul, nós missionários e missionárias que trabalhamos com o povo Nuer no lado oeste do Rio Nilo, desejamos expressar nossa alegria por esse momento histórico na vida da região do Sudão do Sul e de seus povos, bem como a nossa esperança por uma paz duradoura nessa ‘nação de cada tribo, língua e povo’. Ao mesmo tempo desejamos expressar nossas imensas preocupações com os recentes incidentes que vêem ocorrendo em todo o Sudão do Sul, particularmente no município de Leer e em suas proximidades, no estado de Unity State, onde desenvolvemos nossas atividades missionárias.

Primeiramente, nós estamos profundamente preocupados com o fato de que conflitos armados surgiram em toda a região do Sudão do Sul após um Referendo pacífico. Também a tomada de Abyei por militares na fronteira entre as duas regiões norte-sul do Sudão tem aumentado as tensões e o prospecto de mais violência. No estado onde vivemos e trabalhamos (Unity State) confrontos entre forças para-militares e o Exército de Libertação do Povo Sudanês (SPLA) tem ocorrido com frequência e deixado várias consequências entre a população civil. A área mais afetada fica na região norte do estado. Porém, esses conflitos começam a se espalhar por outras áreas.

Na manhã do dia 12 de maio minas terrestres plantadas na estrada que liga Leer a Bentiu explodiram deixando três pessoas mortas e outras seriamente feridas. Teme-se que outras atividades com minas terrestres, que são proibidas internacionalmente por lei, podem estar acontecendo nessa área. Outro incidente sério ocorreu na manhã do dia 21 de maio. Um grupo de milícias atacou e saqueou a cidade de Boaw a qual se localiza em nossa paróquia. Muita gente procurou proteção na igreja. Os rebeldes quiseram atear fogo na igreja com o povo dentro e dispararam três tiros na direção da igreja cheia de gente. Milagrosamente ninguém ficou ferido.

Esses rebeldes assediam a população civil, saqueiam e destroem propriedades. Acredita-se que eles estão se dirigindo rumo ao sul do estado e dizem que uma área do município de Leer já foi ocupada (Gandor Payam called Gieer and Gaaf). Essa situação de insegurança pode trazer consequências humanitárias. As vítimas feridas poderiam superlotar o único hospital que temos na região e a população deslocada necessitaria de mais ajuda humanitária. Não queremos que mais vidas se percam, propriedades sejam destruídas e o povo seja deslocado por causa dos ataques de rebeldes e confrontos com o SPLA. Queremos viver em paz e segurança.

Em segundo lugar, estamos também preocupados com o bloqueio econômico imposto ao longo da fronteira norte-sul do Sudão o qual está tornando a vida mais difícil para o nosso povo. Por causa desse bloqueio caminhões com mercadorias não são autorizados a cruzar a fronteira e agora estamos enfrentando uma escassez de alimentos e de combustível. Com a diminuição dos alimentos o preço das mercadorias tem aumentado em até 100%. Essa escassez de alimentos pode deixar muita gente mal nutrida e vulnerável a várias doenças. Além disso, estamos na estação chuvosa e não existe outro acesso a Leer por estradas através do qual pudéssemos conseguir suprimentos de outras regiões. Caso o bloqueio continue por muito tempo o povo pode chegar a passar fome.

Em terceiro lugar, queremos expressar nossa insatisfação pela longa demora na implementação do ‘programa de alimentação escolar’ in Leer. As crianças da escola de nossa paróquia, bem como as crianças de outras escolas, estão atendendo às aulas durante toda a manhã sem nenhuma alimentação. Ao mesmo tempo queremos manifestar nossa indignação sobre os alimentos provindos de ajuda humanitária vistos à venda nos mercados locais quando esses alimentos deveriam ser distribuídos gratuitamente às pessoas mais vulneráveis e necessitadas. Faz-se extremamente necessário que as escolas recebam a sua alimentação e que o comércio de alimentos de ajuda humanitária seja interrompido.

Em quarto lugar, acreditamos que a mídia local, nacional e internacional poderia fazer muito mais para espalhar uma mensagem de esperança e promover paz entre os povos, como também continuar noticiando com transparência, imparcialidade e verdade esses e outros eventos vergonhosos que infligem ainda mais dor e sofrimento na vida de milhares de pessoas inocentes.

Finalmente, queremos reiterar nossa confiança em todas as pessoas de boa vontade que incansavelmente oferecem apoio para melhorar a vida do nosso povo e a promover paz e justiça social, especialmente entre os povos do Sudão do Sul. Nós também renovamos nosso compromisso como missionários e missionárias com a promoção da justiça, paz e reconciliação juntamente com outras forças da igreja e sociedade de Leer e estendendo essa ação ao país como um todo.
Que São Daniel Comboni e Santa Josefina Bakhita intercedam por nós e pelos povos do Sudão. Deus abençoe vocês e aos nossos povos.

Leer, 01 de junho de 2011.

Missionários Combonianos do Coração de Jesus (MCCJ)
Irmãs Missionárias Combonianas (IMC)

Missão Comboniana de Leer
Unity State – Sudão do Sul