29 de maio de 2008

CAPACETES AZUIS

As missões de manutenção de paz da ONU fazem hoje 60 anos.
Então, os Capacetes Azuis provinham de uma mão cheia de países europeus e americanos e eram militares não armados a monitorizar linhas de cessar-fogo.
Hoje, são mais de 110 mil, homens e mulheres colocados em zonas de conflito em todo o mundo. Vêm de 120 países.
No Sudão há 9278 Capacetes Azuis militares e 657 polícias a servir na UNMIS, a Missão das Nações Unidas no Sudão.
Há ainda 2460 sudaneses e 950 civis estrangeiros, incluindo 208 voluntários da ONU de 109 países a serviço da missão.
Estes dados não incluem a força híbrida de paz da ONU e da União Africana no Darfur, UNAMID.
Os Capacetes Azuis “treinam a polícia, desarmam ex-combatentes, apoiam eleições e ajudam a construir instituições estatais. Constroem pontes, reparam escolas, assistem vítimas de cheias e protegem mulheres da violência sexual. Defendem os direitos humanos e promovem igualdade de género” – Ban Ki-moon escreveu na mensagem para assinalar a efeméride
Por outro lado, em seis décadas mais de 2400 Capacetes Azuis, homens e mulheres, morreram ao serviço da paz.

28 de maio de 2008

PARLAMENTO

© JVieira


A Assembleia Legislativa do Sul do Sudão iniciou hoje em Juba a sua primeira sessão de 2008.
O presidente Salva Kiir criticou a Assembleia pela lentidão com que legisla e pediu aos parlamentares que produzam rapidamente leis anti-corrupção e de segurança pública, dois males que preocupam o presidente.
O presidente Kiir falou dos recentes ataques das tropas do Governo do Sudão à cidade de Abyei como crime contra a humanidade. Os combates entre tropas do Norte e do Sul do Sudão reduziram a cidade a escombros e fizeram mais de 50 mil deslocados.
A grande vedeta da abertura do ano parlamentar foi a
página electrónica da Assembleia do Sul do Sudão, preparada e oferecida pela Awepa, Associação de Parlamentares Europeus para a África, e lançada hoje.

LEIS DA IMPRENSA


O Ministério da Informação e Difusão do Governo do Sul do Sudão esteve a discutir um pacote legislativo para o sector num seminário que durou três dias.
O Ministros Gabriel Changson Chang apresentou os quatro projectos-lei: Organização do Ministério da Informação e Difusão, Serviço de Difusão Público do Sul do Sudão, Autoridade Independente para a Difusão, e Direito à Informação.
O ministro Changson disse que o Governo do Sul do Sudão não quer relacionar-se com a informação como o de Cartum que continua a fechar jornais e a prender jornalistas. Contudo, pediu aos profissionais do sector que exerçam restrição e auto-censura!
Os futuros diplomas foram discutidos por ministros estaduais da Informação e respectivos secretários, directores gerais de estações e rádio e televisão, proprietários de meios de comunicação social e organizações.
Artigo XIX, uma organização para a promoção do direito à informação e a liberdade de expressão, saudou o pacote legislativo ao mesmo tempo que critica a lei orgânica do ministério por lhe dar demasiado poder.

21 de maio de 2008

CONVENÇÃO

A segurança era apertada © Paul Jimbo

A Segunda Convenção do SPLM (Movimento de Libertação do Povo do Sudão na sigla em inglês) terminou a noite passada com a reeleição de Salva Kiir Mayardit como presidente do movimento.
Os cerca de 1500 delegados também elegeram 240 membros para o Conselho de Libertação Nacional - o presidente escolhe 35 - e aprovaram a Constituição e o Manifesto do Movimento.
O Conselho de Libertação Nacional vai nomear o secretário-geral e os três vice-presidentes do movimento.
A Convenção, que começou a 15 de Maio no Centro Cultural de Nyakuron, em Juba, tinha como objectivo transformar o SPLM num partido político nacional, capaz de disputar as eleições de 2009 com o NCP (Partido do Congresso Nacional), o parceiro sénior no Governo de Unidade Nacional.
O SLPM é o braço político do SPLA (Exército de Libertação do Povo do Sudão) que lutou durante 21 anos contra Cartum pela partilha do poder e das riquezas naturais do Sul do Sudão.
A abertura da Segunda Convenção do SPLM estava prevista para 10 de Maio, mas foi adiada por causa do ataque-surpresa do Movimento de Justiça e Igualdade (JEM, na sigla em inglês) do Darfur a Omdurman, a cidade gémea de Cartum, do outro lado do Rio Nilo, nesse dia.
Os trabalhos da Convenção foram atrasados pelo reatar dos combates entre as tropas do SPLA e do Governo em Abyei, um enclave rico em petróleo, reivindicado tanto pelo Norte como o Sul.
Os combates, que começaram na noite de 13 de Maio, reduziram a cidade de Abyei a escombros e fizeram entre 30 e 50 mil deslocados. Não se sabe ainda quantas pessoas pereceram nas batalhas.
A Primeira Convenção do SPLM decorreu em Abril de 1994, em Chukudum, no Estado de Equatoria Oriental, durante a guerra civil.

20 de maio de 2008

LÁGRIMAS


Lágrimas
que te vão no pensamento
que escorrem por vezes
por entre o teu sorriso feito luz
feito pedaços de ti...
Elas vêm devagarinho
desamparadas
anunciando
uma dor...
que mais não é
que saudade...
E caem
sem pressa de serem
sem intuito de ficarem
lágrimas apenas...
Num grito mudo
que se liberta
e tu voltas
como se nunca tivesses ido
embarcado
nas lágrimas que se fizeram...

Shukran, DairHilail

19 de maio de 2008

GERADOR

© Cylia Sierra Salcido

A Rádio Bakhita conta desde hoje com um novo gerador para fornecer electricidade à estação.
A nova máquina é mais forte e mais adequada às condições climatéricas de Juba e vai possibilitar manter a emissão contínua das 7h00 da manhã até às 10h30 da noite logo que o gerador que substituiu seja reparado e colocado no transmissor.
A rede pública de electricidade é insuficiente para as necessidades da população e os apagões são frequentes.
Entretanto, uma jovem jornalista começou a fazer exercícios práticos de tradução para relançar o serviço árabe das notícias a partir de 1 de Junho. Inshah Allah!

18 de maio de 2008

TRINDADE


Trindade de Rublev

Os cristãos acreditam que Deus é Trindade, porque acreditam que Deus é amor! Se Deus é amor, ele tem que amar alguém. Não existe amor de nada, um amor que não é dirigido a alguém.
… Em cada amor há sempre três realidades ou sujeitos: o que ama, o que é amado e o amor que os une.
… Sabemos que a felicidade e a infelicidade na Terra dependem muito da qualidade das nossas relações interpessoais. A Trindade revela o segredas do bom relacionamento. O Amor, nas suas formas diferentes, é o que faz uma relação bonita, livre e gratificante. Assim vemos como é importante que Deus seja visto principalmente como amor e não como poder: o amor dá, o poder domina.
P. Raniero Cantalamessa
Homilia para o Domingo da Santíssima Trindade.

BEM-VINDO

Sejas bem-vindo, João Bernardo! Parabéns, Sandra e Miguel.

15 de maio de 2008

RATAZANAS


O Sul do Sudão vai usar uma variedade especial de ratazanas africanas («pouched rats») para descobrir minas anti-pessoais colocadas na região durante a guerra civil que durou 21 anos e terminou em 2005 com a assinatura do Acordo Global de Paz.
As ratazanas, que têm um olfacto muito apurado, estão a ser treinadas na Tanzânia.
«Uma ratazana pode desminar 100 metros quadrados em 20 minutos enquanto um especialista humano necessita de dois dias», disse Sam Apiliga, presidente da Organização do Sul do Sudão contra as Minas.
O uso de ratazanas em desminagem foi desenvolvido na Bélgica por uma companhia chamada Apopo e testado com êxito em Moçambique.

11 de maio de 2008

RUAH


RUAH, Espírito Santo de tantos nomes, meu Amor,
é admirável saborear de novo que falar de Ti e contigo
me revela muito do Teu próprio jeito de estar presente e agir.
Não te impões, não é esse o jeito de Deus.
A Tua presença em nós acontece de mansinho,
Com ternura amorosa que nos abre ao amor do Abba
para nos deixarmos gerar continuamente como filhos!

O Teu poder, Ruah, é todo ternura e encanto,
apelo à maravilha, do amor do ABBA!

Não actuas em nós, meu Ruah,
Impondo a tua presença!
Não nos “pões a jeito” do Abba, à força de braços.
O Teu poder é doce, meigo,
Suave, feminino, maternal…
Por isso és poderosíssimo
Com aquele poder que só o Amor é capaz de ter,
Maior que todas as violências,
Maior que o pecado, a desilusão ou a morte.
E nesse encanto que provocas em mim,
Nessa insinuação do Teu olhar íntimo,
Nesse sussurro da Palavra que não deixas que termine
Eu sinto-me renascer…
Assim muito em silêncio,
como que nascendo inteiro dentro de mim,
Nascendo das tuas próprias mãos,
e abandonando-me N’Elas…Oh Ruah, meu Amor,
há coisa melhor do que saber
que estou a ser gerado continuamente
pelo amor do Abba como Seu filho?!
Oh Ruah… continuamente…
sentir que a Tua acção em mim tem este fim
de me gerar continuamente
como filho do Abba, ao jeito de Jesus…
Com esse poder amoroso, Ruah,
continua a fazer de mim o que quiseres.
Tu que és “o Amor de Deus derramado nos nossos Corações”,
Faz acontecer no meu íntimo d
e maneira sempre nova o Evangelho de Jesus!
Ruah…
Espírito Santo…
AMO-TE!
(Adaptado por Nyny de Textos de Rui Santiago)

DONS


E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.
(Isaías 11, 2)

9 de maio de 2008

DARFUR


AJUDEM A FECHAR O TEATRO

O telefone tocou e o padre Jervas foi mais rápido do que eu a atendê-lo. Eis a boa notícia: finalmente a linha telefónica voltou. Já não era sem tempo! Foram dias a fio sem qualquer tipo de comunicações: desde o correio normal ao electrónico e telefone. Além disso, é comum algumas estradas serem fechadas ao trânsito.
As ligações aéreas, essas não têm falhado. Sobretudo – e infelizmente – as que são programadas pela mão diabólica de uma elite que escolheu a morte de outrem como prioridade. Há momentos em que o céu de Nyala é um palco assustador. As cores brancas dos aviões e helicópteros da paz misturam-se no ar com as cores esverdeadas das máquinas da guerra. Uns são comandados pelas forças da paz, UNAMID (MISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS E DA UNIÃO AFRICANA NO DARFUR na sigla em inglês); os outros são comandados pelo governo sudanês. Entre eles parece não haver intenções de combate. Uma atitude dificil de classificar. Medo ou respeito mútuo? Tolerância ou indiferença? Paz ou guerra? Será, talvez, o que se ouve dizer da boca de um qualquer Zé Ninguém que passa na rua e olha para o ar: “Cada um trabalha para o seu patrão que, pelos vistos, é muito rico”. E o Zé Alguém responde: “São marionetas da guerra…"
O povo darfuri ama o seu céu azul celeste, com a variante do cinzento nublado, durante a curta estação das chuvas. Venha tambem o céu das tempestades de areia a despejar a tão incómoda poeira, pois também é parte do nosso clima. Mas não nos obriguem a ser actores de um teatro em cujo ponto de mira está a extinção do povo da tribo Fur e outros seus vizinhos!
Onde está Deus e a beleza da sua criação?! Os darfuris já não são o reflexo da beleza original de Deus e o seu brilho é cada vez mais ténue. A comunidade cristã de Nyala, uma e outra vez, faz da sua oração um grito de revolta contra os crimes e abusos à mão solta neste Darfur sem rei nem roque. No entanto, ficamos gratos a Deus, à medida que vamos aprendendo que Ele não deixará de responder, a seu tempo e modo, à oração de seus filhos.
Se bem que não é absolutamente grave para a vida do missionário a ausência de comunicações, este silêncio – que já durava quatro dias – trouxe uma certa apreensão. Estávamos ansiosos de (boas) notícias. As palavras do Jervas ao telefone são poucas e entrecortadas. No seu rosto leio preocupação. Não me é difícil adivinhar, certeiro, por onde vai a conversa. Já os salamaleques dos amigos que há pouco encontrara na rua traziam, tambem, rumores do mesmo tom.
Quem tinha ligado era o jovem padre Lucas, sudanês, da tribo Maban. É o pároco de El Fasher, a segunda das três paróquias católicas em toda a região do Darfur.
Observo o padre Jervas que pousa, lentamente e com certa renitência, o auscultador. Não me surpreende ouvi-lo dizer que nem sequer conversaram à vontade. A cidade de El Fasher, neste momento, perdeu toda a segurança. O padre Lucas não exclui que haja escutas telefónicas.
Os Janjauids – agora oficialmente com o novo nome de “exército das fronteiras” – revoltaram-se contra o governo em protesto pelos salários em atraso. Tomaram conta dos lugares estratégicos da cidade, especialmene o suq (mercado público) que continua fechado há três dias. Levam o que lhes apetece, estragam e destroem. Os comerciantes, apesar de quase todos armados, não ousam oferecer resistência, pois os Janjauids estão por todos os cantos e não há por onde escapar vivo. No entanto, três personalidades que ocupavam postos-chaves na cidade foram assassinados em suas próprias casas.
Dez dias mais tarde, o padre Lucas fez-nos a surpresa de uma visita facilitda pelos aviões da UNAMID. Foram três dias que lhe fizeram bem ao corpo e ao espírito, entre os seus amigos de Nyala, onde passou vários anos da sua juventude aquando estudante da escola secundária.
Trouxe-nos notícias frescas. “Já há alguma segurança em El Fasher, mas as pessoas ainda têm muito medo de sair à rua. No domingo em que o suq ainda se encontrava sitiado pelos Janjauids não apareceu vivalma na igreja. Os que vivíamos na casa paroquial – três irmãs do Bom Pastor, o diácono e eu – representámos toda a comunidade paroquial na celebração da eucaristia."
Não me saem da mente as palavras que o governador de El Fasher vai repetindo ao povo darfuri e a todo o Sudão através dos meios de comunicação social: “O nosso povo – finalmente – vive em segurança, estabilidade e paz. Os desalojados estão a voltam para as suas aldeias. O acampamento de Abu Chok está a ficar vazio."
É preciso muita coragem para mentir tão descaradamente!
A reportagem televisiva sobre o tão falado campo de refugiados de Abu Chok, em El Fasher, foi uma montagem falsa. E não pode enganar ninguém, porque a verdade é conhecida por toda a gente. Os desalojados, apesar de serem intimidados pelas autoridades, não saíram do campo. Nem de Abu Chok nem dos outros 85 campos espalhados pelo Darfur.
Ir para onde, se as suas aldeias destruidas e queimadas ainda não foram restabelecidas? Evoco as palavras da Hicham que, entre lágrimas, dizia a um dos agentes da organização dos Médicos Sem Fronteiras: “Vivemos com extremas dificuldades no campo. Mas enquanto não tiver um lugar seguro onde habitar com as minhas duas filhas, ninguém me arranca daqui”.
Ela chora o marido e o filho que morreram num ataque dos Janjauids, nos arredores de Kas, pequena cidade no caminho de Nyala para Geneina.
Desde o início do conflito armado, em 2003, o Darfur tem sido testemunha de um bom número de personalidades internacionais e diplomatas que vieram para facilitar a paz aos cidadãos. Fizeram-se acordos, ouviram-se promessas de paz que ainda não trouxeram os frutos desejados. Falta vontade política.
O presidente da república sudanesa, Omar El Bashir, é famoso pelos truques que inventa cada dia para atrasar, a seu favor, a solução do grave conflito nesta zona do Oeste do Sudão. E a comunidade internacional parece ter, infelizmente, acertado o passo com o presidente. As organizações internacionais são impedidas de actuar livremente no terreno e os seus veículos são, mesmo dentro da cidade, alvo de pilhagem e sequestro.
Finalmente, desde Janeiro 2008 começaram a chegar elementos das forças híbridas da paz, a UNAMID. Mas ainda nada de palpável e concreto mudou. Não se vêem acções de desarmamento individual ou colectivo, como era de esperar.
A comunidade internacional deixa passar o tempo, dando a impressão de estar a pactuar com o vil dinheiro do petróleo, do urânio e outros interesses politicos. Em conversa com o Samuel, um sargento da UNAMID meu amigo, compreendi que os próprios soldados da paz estão cansados do trabalho rotineiro de todos os dias, conscientes de que o seu patrulhamento muito dificilmente ajudará a trazer a paz ao Darfur.
Na quarta-feira passada, dia de folga para o sargento Samuel, pus-me a caminho do quartel dos Capacetes Azuis. Queria fazer-lhe uma visita surpresa. Mas quem ficou surpreendido fui eu pelas palavras que não esperava à porta de entrada:
“Ah, o nigeriano? Já acabou os seis meses de serviço. Embarcou ontem com o seu grupo. O novo batalhão da Nigéria chegará amanhã.”
Batalhão que parte, batalhão que chega. Para executar ordens de chefes que não têm a coragem de avançar com uma solução radical e definitiva para a calamidade fantasma que é o Darfur. Matar e ser morto, neste quadrante do planeta, não é fingimento ou truque artístico de palco de teatro. É a realidade quotidiano dos últimos cinco anos.
Senhoras e senhores, por favor, não comprem mais bilhetes! Ajudem-nos a fechar o teatro do Darfur!
Feliz da Costa Martins
Missionário Comboniano em Nyala DARFUR

6 de maio de 2008

FUNERAIS

Presidente Salva Kiir profere o discurso durante o funeral © JVieira

Juba celebrou hoje os funerais do Ministro da Defesa do Governo do Sul do Sudão, General Dominic Dem Deng, do Conselheiro Presidencial Dr. Justine Yaac e das respectivas esposas, que pereceram no acidente aéreo de 2 de Maio perto de Rumbek.
Durante os discursos, os familiares das vítimas pediram às autoridades que garantissem a segurança aérea na região.
O Presidente do Sul do Sudão, Salva Kiir Mayardit, reconheceu que a região se transformou na sucata de aviões, automóveis e motorizadas pondo em perigo a segurança pública.
A 2 de Maio, um bimotor com 19 passageiros e dois tripulantes a bordo, despenhou-se perto de Rumbek onde pretendia aterrar de emergência devido a uma falha nos motores.
Além dos dois membros do Governo e respectivas esposas, o avião transportava de Wau para Juba oficiais do SPLA que tinham participado no congresso do SPLM no Estado de Warap. Não houve sobreviventes.

4 de maio de 2008

MÃE

© JVieira
Mãe: hoje é o seu dia. Parabéns. Obrigado pelos miminhos, pelo amor, pela estima. Em si e através de si eu celebro a maternidade de todas as mães do mundo.
Amo-a!

NILO

© JVieira

Glória a ti, pai da vida
Deus secreto que brotas de secretas trevas
Inundas os campos criados pelo Sol
Dessedentas o gado
Impregnas a terra
Estrada celeste, desces do alto
Amigo das searas, fazes crescer as espigas
Deus que revelas, ilumina as nossas moradas.
Hino Egípcio de 2000a.C.