utilizar armas nucleares
contra o Irão
A administração de George W. Bush admite a preparação de um campanha com recurso a armas nucleares contra o Irão, destinada a destruir uma base suspeita de fabricar armas atómicas, avança a edição online da revista norte-americana "New Yorker".
Ainda segundo a revista, cuja edição impressa sairá no próximo dia 17, Bush e outros responsáveis da Casa Branca consideram o Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, como um “Adolf Hitler em potência”. “É o nome que utilizam”, sublinha o jornalista Seymour Hersh, autor do artigo, citando um antigo alto responsável dos serviços secretos norte-americanos.
Por sua vez, um conselheiro do Pentágono afirma, sob anonimato, que a “Casa Branca considera que a única forma de resolver o problema é alterar a estrutura no poder no Irão, e isso significa guerra”.
O antigo responsável dos serviços secretos descreve ainda ao jornalista os preparativos para um ataque como “enormes”, “violentos” e “operacionais”.
Um antigo responsável da Defesa também pela "New Yorker" indica, por sua vez, que os preparativos militares são fundados na crença de que "bombardeamentos no Irão vão humilhar a direcção religiosa e levar a que a população se revolte e derrube o Governo".
Nas últimas semanas, o Presidente Bush iniciou secretamente uma série de discussões sobre planos para o Irão com senadores e membros da Câmara dos Representantes. A revista revela que entre esses planos é considerada a utilização de armas nucleares tácticas de destruição de “bunkers” como os B61-11, no sentido de destruir a principal unidade de produção nuclear iraniana situada em Natanz.
Mas o ex-responsável dos serviços secretos norte-americanos conta que a opção nuclear suscitou diferendos entre os militares e certos oficiais falaram mesmo em demitir-se se a opção do recurso ao nuclear for concretizada.
Também o conselheiro do Pentágono ouvido pela “New Yorker” afirma que “existe entre os militares fortes sentimentos de oposição quanto à utilização de armas nucleares contra outros países”. Para esta fonte, um bombardeamento do Irão poderá provocar uma “reacção em cadeia” de ataques contra os interesses e os cidadãos norte-americanos em todo o mundo, bem como reforçar o Hezbollah, partido xiita libanês pró-iraniano.
"Se o fizermos, a metade sul do Iraque inflamar-se-á", sustentou o conselheiro.
A administração de George W. Bush admite a preparação de um campanha com recurso a armas nucleares contra o Irão, destinada a destruir uma base suspeita de fabricar armas atómicas, avança a edição online da revista norte-americana "New Yorker".
Ainda segundo a revista, cuja edição impressa sairá no próximo dia 17, Bush e outros responsáveis da Casa Branca consideram o Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, como um “Adolf Hitler em potência”. “É o nome que utilizam”, sublinha o jornalista Seymour Hersh, autor do artigo, citando um antigo alto responsável dos serviços secretos norte-americanos.
Por sua vez, um conselheiro do Pentágono afirma, sob anonimato, que a “Casa Branca considera que a única forma de resolver o problema é alterar a estrutura no poder no Irão, e isso significa guerra”.
O antigo responsável dos serviços secretos descreve ainda ao jornalista os preparativos para um ataque como “enormes”, “violentos” e “operacionais”.
Um antigo responsável da Defesa também pela "New Yorker" indica, por sua vez, que os preparativos militares são fundados na crença de que "bombardeamentos no Irão vão humilhar a direcção religiosa e levar a que a população se revolte e derrube o Governo".
Nas últimas semanas, o Presidente Bush iniciou secretamente uma série de discussões sobre planos para o Irão com senadores e membros da Câmara dos Representantes. A revista revela que entre esses planos é considerada a utilização de armas nucleares tácticas de destruição de “bunkers” como os B61-11, no sentido de destruir a principal unidade de produção nuclear iraniana situada em Natanz.
Mas o ex-responsável dos serviços secretos norte-americanos conta que a opção nuclear suscitou diferendos entre os militares e certos oficiais falaram mesmo em demitir-se se a opção do recurso ao nuclear for concretizada.
Também o conselheiro do Pentágono ouvido pela “New Yorker” afirma que “existe entre os militares fortes sentimentos de oposição quanto à utilização de armas nucleares contra outros países”. Para esta fonte, um bombardeamento do Irão poderá provocar uma “reacção em cadeia” de ataques contra os interesses e os cidadãos norte-americanos em todo o mundo, bem como reforçar o Hezbollah, partido xiita libanês pró-iraniano.
"Se o fizermos, a metade sul do Iraque inflamar-se-á", sustentou o conselheiro.
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