COMUNICAR É VIVER
Já reparaste que trazes contigo uma autêntica central de comunicações? De certeza que tens um telemóvel. Todos temos! Dá para fazer e receber chamadas e escrever e ler «sms» – para discutir, por exemplo, as purpurinas da Xana ou para outras coisas bem mais importantes, como enviar «toques» para recordar que andamos por aí!
O «telelé» é bem capaz de ter uma máquina fotográfica incorporada para registar e enviar momentos e criar memórias especiais. Não será mesmo da geração que permite enviar e receber mensagens de correio electrónico?
És capaz de também ter no bolso um leitor de MP3 com músicas «ripadas» de CD piratas ou «surripadas» na Internet e com rádio FM e gravador, além de arquivos fotográficos e vídeo. E não anda aí um «jump drive» – ao meu pus-lhe o nome de Andarilho – com ficheiros importantes ou enlaces para os teus sítios favoritos e as salas de conversa, os «chatrooms» que frequentas?... E talvez tenhas também uma câmara digital compacta…
Agora, tenho outra pergunta. Hoje, deu-me para isto! Estes equipamentos electrónicos todos tornaram-nos mais comunicativos? Tenho a impressão que a nossa comunicação é mais virtual do que real. Num dia destes uma amiga que se estava a iniciar – e a viciar – nos «chatrooms» comentou que estava admirada pelo montão de gente que «navega» nesses ciberespaços. Não será da solidão?, perguntei. A resposta dela: «É por isso que “chateio”!»
Os Suecos têm um provérbio de que gosto muito: «Uma alegria partilhada é uma alegria dobrada. Uma dor compartida é uma dor meio diminuída.»
Trazemos uma central de comunicação na mochila ou na bolsa-de-canguru. Mas parece que vivemos cada vez mais sozinhos. Por isso, talvez seja mais importante que olhes em volta com olhos de ver. Solta-te! Partilha e vive com quem está ao teu lado!
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