Joasia © J. Vieira
COISAS TUAS
Levo coisas tuas
Para poder estar contigo
Na distância.
Para nunca te perder a companhia,
Mesmo não estando.
Levo gravado o teu gesto,
O pranto, o riso, e
(Ora inocente, ora picante)
O teu sorriso,
Que é a tua expressão,
O teu maior encanto.
E levo um objecto,
Teu pertence,
Como se o espaço tivesse autoridade
E o tempo nos afastasse…
Como se fosse preciso…
COISAS TUAS
Levo coisas tuas
Para poder estar contigo
Na distância.
Para nunca te perder a companhia,
Mesmo não estando.
Levo gravado o teu gesto,
O pranto, o riso, e
(Ora inocente, ora picante)
O teu sorriso,
Que é a tua expressão,
O teu maior encanto.
E levo um objecto,
Teu pertence,
Como se o espaço tivesse autoridade
E o tempo nos afastasse…
Como se fosse preciso…
Margarida Faro em «Tantas mãos, a mesma Primavera»
(Oficina do Livro, 2005)
Este poema é dedicado a todas as pessoas que têm um lugar especial no meu coração e que levo comigo para o Sudão. Porque estamos todos à distância de um afecto. E no coração cabe o mundo todo.
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