3 de novembro de 2006

Energia

© J. Vieira
ALGUNS NÚMEROS
PARA PENSAR

Os Americanos usam 24,9% do petróleo produzido, mas não são os maiores consumidores per capita. Um canadiano consome 14,8 toneladas de crude, enquanto o vizinho americano fica pelas 12,3 toneladas. Chineses e indianos, os consumidores emergentes a quem se atribui parte da culpa pelo aumento da procura e do preço do «ouro negro», usam 1,4 e 0,6 toneladas de petróleo, respectivamente. Quanto a consumo em termos absolutos, os três maiores sorvedores de crude são os EUA (24,9%), a UE (14,8%) e a China (8,2%).
Quanto à produção, a Arábia Saudita detém 22,1% das reservas mundiais de petróleo, o Irão 11,1, o Iraque 9,7, o Kuwait 8,3 e os Emiratos Árabes Unidos 8,2. Tudo no Médio Oriente. Daí o interesse americano por controlar o que se passa naquela zona. Por seu turno, a África conta com 9,4% das reservas petrolíferas, o que justifica o empenho americano no continente em concorrência directa com a China.
No que diz respeito ao gás natural, a Rússia detém 26,7% das reservar mundiais. Seguem-se-lhe o Irão, com 15,3 e o Qatar com 14,4 por cento. A Rússia e os Estados Unidos são os maiores produtores com 21,9 e 20 por cento, respectivamente. Os grandes consumidores são os EUA (24 por cento), a UE (17,4 %) e a China (15%).
Na UE, a energia que consumimos vem das seguintes fontes: nuclear (32%), gás (24%), crude (16%), carvão (13%) e outros (hidroeléctrica e outras fontes limpas: 15%).
Fonte: Público

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