© JVieira
A pedra foi rolado para o seu lugar e o sepulcro ficou cheio do silêncio negro e gélido da morte.
Jesus repousa dos sofrimentos da paixão e morte. Mas desce à profundeza dos infernos para ressuscitar com Ele todos os que estavam presos nas garras da morte e do pecado.
O silêncio do Sábado Santo é também o silêncio dos sofredores de hoje encarcerados nos túmulos da recessão económica, dos abusos dos direitos humanos, nas garras de doenças curáveis com uma mão cheia de moedas, as trinta moedas com que Judas vendeu Jesus.
O silêncio do Sábado Santo é também o meu silêncio cheio de expectativas, de que a graça seja mais forte que o pecado, o amor que a raiva, a paz que o tumulto de sentimentos cruzados.
O silêncio do Sábado Santo é sobretudo o silêncio fecundo de Deus que devolve O que estava morto à Vida!
«Tende coragem: Eu venci o Mundo» (Jo 16, 33).
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