25 de abril de 2009

SEMPRE


Comecei o dia a cantar Grândola Vila Morena com a Maria do Carmo, uma comboniana portuguesa que vive em Lomin, junto à fronteira com o Uganda, mas que veio passar três meses a Juba. Tínhamos combinado juntar a comunidade portuguesa - mais três mulheres - para uma cerveja, mas teve que ser adiada. E à noite, quando nos reencintrámos depois do jantar foi a vez de entoarmos a Gaivota! Aqui estas canções têm um sabor mais especial.
Há 35 anos, estava numa aula (de Geografia?) com o Prof. Marques no seminário da Maia a seguir em directo através de um pequeno rádio transistor a Revolução dos Cravos com o resto da turma. Tempos impressionantes como o primeiro comício do PS no então Estádio das Antas - fui com alguns colegas a pé da Maia - o o primeiro 1º de Maio.

3 comentários:

Elsa Sequeira disse...

Zéee!
Muito bem! Gostei do "recordatório"...eu não tenho grande memória...tinha apenas 5 anos ahahaha!!


beijinhosssssssssss

casualidade disse...

pois pois eu também me riu da palhaçada toda , aqual estamos metidos mesmo, sem pão para dar , aos nossos keridos filhos, sem uma situação estavél .Estamos num Portugal dirigido por crianças e não por Homens

Anónimo disse...

Também eu festejo sempre (tinha 13 anos quando soube e estava na aula de história, 8º ano, ningém dizia nada mas o prof "pichas", como gostava de ser tratado contou o que se passava e mandou-nos para casa. O 25 de Abril permitiu falar e escrever o que penso. Coloco a minha boina preta de repblicana e ponho o cravo vermelho ao peito. Há que recordar que embora as coisas não estejam bem já houve tempos muitos dificeis e nada se podia contestar - Recordar para não deixar que aconteça de novo!
Jú Santos