O último relatório da Energy Information Administration norte-americana (EIA), publicado no final do mês passado, revelou três pontos importantes sobre a exploração de petróleo no Sudão.
As reservas de crude sudanesas, de cinco mil milhões de barris, subiram dez vezes em relação à previsão da EIA no ano passado.
O Japão é o maior importador de petróleo sudanês e não a China como comummente se pensava. O relatório da EIA revela que o Japão importa 124 mil barris diários de crude sudanês enquanto os chineses se ficam pelos 90 mil.
O consumo de crude doméstico passou de cerca de 30 mil barris de crude por dia em 1999 para 98 000 no ano passado.
O Livro Anual de Estatísticas da BP, por seu turno, coloca as reservas de petróleo sudanês em 6,6 mil milhões de barris.
O Sudão ocupa o quinto lugar entre os produtores de petróleo africano depois da Líbia, Nigéria, Argélia e Angola.
O genocídio do Darfur também está relacionado com a exploração do petróleo. A província ocidental sudanesa tem importantes reservas de crude nas suas entranhas e a China é um dos países com concessão de exploração de «ouro negro» no Darfur.
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