REVOLUÇÃO
SEQUESTRADA
Pepetela narra, através da ascensão e queda de Vladimiro Caposso, também conhecido por VC, os acidentes e incidentes dos últimos 30 anos da história angolana. E fá-lo de uma forma tão distanciada, crítica e desapaixonada que mais parece a leitura atenta de um «outsider» que de alguém que foi parte do processo (re)volucionário que tão bem caracteriza e ridicula.
«Predadores» (Publicações Dom Quichote, Janeiro de 2005), já em terceira edição, é um romance que revisita, reconta e relê uma experiência histórica ponteada de aventuras e desventuras, deixando transparecer alguma desilusão. Ou de como a revolução foi tomada de assalto pela burguesia emergente.
« – Ficam os estrangeiros a mandar na empresa e o pai só serve para dar o nome e a cara? […]
– Talvez seja esse o nosso destino» (pag. 375).
Pepetela é o nome literário de Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos. Nasceu em Benguela, Angola, em 1941. É licenciado em Sociologia, foi guerrilheiro, político e membro do MPLA e é professor universitário. Em 1997 foi distinguido com o Prémio Camões.
Pepetela narra, através da ascensão e queda de Vladimiro Caposso, também conhecido por VC, os acidentes e incidentes dos últimos 30 anos da história angolana. E fá-lo de uma forma tão distanciada, crítica e desapaixonada que mais parece a leitura atenta de um «outsider» que de alguém que foi parte do processo (re)volucionário que tão bem caracteriza e ridicula.
«Predadores» (Publicações Dom Quichote, Janeiro de 2005), já em terceira edição, é um romance que revisita, reconta e relê uma experiência histórica ponteada de aventuras e desventuras, deixando transparecer alguma desilusão. Ou de como a revolução foi tomada de assalto pela burguesia emergente.
« – Ficam os estrangeiros a mandar na empresa e o pai só serve para dar o nome e a cara? […]
– Talvez seja esse o nosso destino» (pag. 375).
Pepetela é o nome literário de Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos. Nasceu em Benguela, Angola, em 1941. É licenciado em Sociologia, foi guerrilheiro, político e membro do MPLA e é professor universitário. Em 1997 foi distinguido com o Prémio Camões.
Um livro intenso e de leitura fácil, a não perder. E recheado de termos locais que, entretanto, entraram para o léxico português. Bué mesmo!
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