9 de maio de 2010

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©JVieira

Durante a campanha eleitoral foram trazidos para o Sul do Sudão estruturas gigantes para cartazes de publicidade.
Os “billboards” foram usados para a encorajar os cidadãos a votarem através de cartazes gigantes.
As estruturas, de segunda mão, vieram do Quénia.
Agora que as eleições passaram, as mensagens à participação do acto eleitoral estão a ser substituídas por publicidade a marcas de cerveja importada do Uganda e do Quénia.
É estranho que as autoridades permitam tal publicidade numa sociedade que sofre de alcoolismo crónico.
As classes pobres não consomem o produto importado porque o dinheiro não chega. Mas fabricam as próprias bebidas: cerveja e aguardente de milho painço destiladas em casa através de métodos artesanais mas engenhosos.

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