29 de outubro de 2015



© Pastoral da Cultura

«Quem tem fé não pode desligar a fé daquilo que faz»! A afirmação é da ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, que, na terça-feira, foi a interlocutora de Maria João Avillez em mais uma sessão do ciclo de conversas sobre Deus na Capela do Rato em Lisboa.

A ministra disse que a fé lhe foi transmitida «nos afetos da relação familiar». No Natal, escrevia cartas ao Menino Jesus. 

Com as freiras irlandesas do Colégio do Bom Sucesso descobrir um Deus amigo, amoroso, misericordioso também «por culpa» do capelão. 

Na adolescência, a mãe repetia «Meninas, onde está a caridade», quando, com as manas comentava pessoas.

Revelou que com o tempo foi mantendo relações diferentes com as três pessoas da Santíssima Trindade.

Jesus, era a pessoa mais importante durante a infância pela proximidade e identificação. É também «companheiro e crivo» nos processos de decisão.

O Pai é diferente, é quem ela deseja: «Deus alimenta um desejo insaciável de estar com Ele».

A relação com o Espírito Santo chegou mais tarde e «é uma companhia mais íntima» a quem pede sabedoria e discernimento mesmo antes dos discursos que faz.

Disse que o que pede para a sua família «é a fé».

Explicou que ser católica «é a abertura para acolher caminhos diferentes que vêm ter connosco».

Sublinhou que a relação com Deus deve interferir nas decisões políticas e de governação «na medida da nossa consciência.»

Explicou que fala de Deus aos filhos «com muita naturalidade» e vão sempre à missa dominical na igreja onde os filhos estejam mais à vontade, «o aspeto central do domingo».

É interessante ouvir figuras públicas a falar de Deus nestes termos.

Quarta-feira, às 21h30, é a vez de Marcelo Rebelo de Sousa.

Seguem-se Maria de Belém Roseira, Fernando Santos, Pedro Mexia, Carminho, Henrique Monteiro e Jorge Taborda.

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