O Papa adiou uma visita ecuménica ao Sudão do Sul prevista para o Outono.
Greg Burke, porta-voz do Vaticano, disse hoje que a viagem não se fará em 2017.
A insegurança em que o país vive torna a viagem papal demasiado perigosa.
Os líderes cristãos do Sudão do Sul convidaram em outubro passado o Papa Francisco e o Arcebispo anglicano Justin Welby de Cantuária para visitarem juntos o país dilacerado por uma guerra civil letal que destrói o país desde dezembro de 2013.
Centenas de milhares de pessoas morreram em combates sangrentos que visam sobretudo a população civil.
A ONU fala de crimes de guerra e contra a humanidade perpetrados por ambas as partes do conflito.
Metade da população enfrenta a fome. Quase dois milhões foram deslocados pelos combates e um milhão procurou refúgio nos países vizinhoa.
Na semana passada, o arcebispo católico de Juba, Dom Paulino Lukudu Loro, anunciou que esperava a visita ecuménica a 15 de outubro.
O anúncio do adiamento da visita do Papa Francisco e do Arcebispo Welby ao Sudão do Sul foi recebido com tristeza.
Marko Logel, colaborador da Rádio Bakhita em Juba, escreveu no Facebook: «Notícia dececionante para nós. Se pôde visitar RCA, porque não SS esta vez?», pergunta.
A visita do Papa à República Centro-Africana em 2015 conseguiu travar por bastante tempo o conflito entre muçulmanos e milícias oponentes.
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