



A empresa que anda a refazer as ruas na área da inundação decidiu pôr umas manilhas para escoar a água em vez de fazer uma ponte mais larga porque não sabia que durante a estação das chuvas o caudal é bastante forte.
Resultado? O lixo que se acumulou na linha de água – ramos, canas e sobretudo montes de garrafas e sacos de plástico – entupiu as manilhas e a água inundou a área adjacente.
O comissário do condado de Juba visitou as famílias afectadas esta manhã – a Rede de Rádios Católica do Sudão tinha dado o alerta para a crise humanitária ontem à tarde – e pediu às organizações não-governamentais que assistissem as famílias desalojadas com comida, camas e colchões e tendas para os proteger dos mosquitos e das noites frescas.
A área esta manhã era um pantanal de lama misturada com lixo e casas derrubadas pelas águas impetuosas.
Felizmente não se registaram perdas humanas.