O Tribunal Permanente de Arbitragem vai apresentar na quarta-feira a sua decisão sobre a questão de Abyei, no Sudão.
A região de Abyei, na divisória entre o Norte e o Sul do Sudão, é um dos pontos mais explosivos do país. A área é rica em petróleo e tanto o norte como o sul dizem que está dentro das duas fronteiras.
Em 1905, a Administração inglesa moveu nove chefaturas Dinkas da administração de Bahr el-Ghazal para o Cordofão do Sul.
O Acordo Global de Paz contém um protocolo sobre Abyei e estabelece que em 2011 os habitantes vão votar em referendo se querem pertencer ao Norte ou ao Sul do Sudão.
Entretanto, a Comissão das Fronteiras de Abyei foi incumbida de apresentar um mapa da região.
O Congresso Nacional, o partido no poder em Cartum (NCP na sigla inglesa), rejeitou as conclusões da comissão, acusando-a de exceder o seu mandato.
Em Maio de 2008, os exércitos do Norte e do Sul envolveram-se em violentos combates em Abyei. A cidade foi reduzida a cinzas, mais de 100 pessoas morreram e 50 mil foram deslocadas.
Entretanto, o partido que governa o Sul (SPLM na sigla inglesa) e o NCP decidiram pedir ao Tribunal Permanente de Arbitragem, em Haia, que determinasse se a Comissão tinha ou não excedido o mandato quanto desenhou as fronteiras da região.
Os dois partidos também aprovaram um roteiro de paz para a região, cabendo à Missão da ONU no Sudão (UNMIS) a sua fiscalização.
A decisão do Tribunal vai ser tornada pública na quarta-feira e o SPLM e o NCP prometeram respeitar a sentença do tribunal e tudo fazer para evitar protestos violentos em Abyei.
Entretanto, ontem o representante especial da ONU no Sudão emitiu um comunicado a dizer que o Sul violou o Roteiro de Paz de Abyei ao transportar tropas e material de guerra para a região.
Ashraf Qazi acrescentou que a UNMIS estava limitada na sua acção.
Um colega que vive na região, confirmou-me que o SPLA, o exército do Sul, tem organizado comboios militares durante a noite entre Rumbek e Abyei transportando soldados e material de guerra em grandes quantidades.
Esperemos que tudo corra bem e na quarta-feira feira as partes acatem e respeitem a decisão do tribunal arbitral sem violência gratuita.
A região de Abyei, na divisória entre o Norte e o Sul do Sudão, é um dos pontos mais explosivos do país. A área é rica em petróleo e tanto o norte como o sul dizem que está dentro das duas fronteiras.
Em 1905, a Administração inglesa moveu nove chefaturas Dinkas da administração de Bahr el-Ghazal para o Cordofão do Sul.
O Acordo Global de Paz contém um protocolo sobre Abyei e estabelece que em 2011 os habitantes vão votar em referendo se querem pertencer ao Norte ou ao Sul do Sudão.
Entretanto, a Comissão das Fronteiras de Abyei foi incumbida de apresentar um mapa da região.
O Congresso Nacional, o partido no poder em Cartum (NCP na sigla inglesa), rejeitou as conclusões da comissão, acusando-a de exceder o seu mandato.
Em Maio de 2008, os exércitos do Norte e do Sul envolveram-se em violentos combates em Abyei. A cidade foi reduzida a cinzas, mais de 100 pessoas morreram e 50 mil foram deslocadas.
Entretanto, o partido que governa o Sul (SPLM na sigla inglesa) e o NCP decidiram pedir ao Tribunal Permanente de Arbitragem, em Haia, que determinasse se a Comissão tinha ou não excedido o mandato quanto desenhou as fronteiras da região.
Os dois partidos também aprovaram um roteiro de paz para a região, cabendo à Missão da ONU no Sudão (UNMIS) a sua fiscalização.
A decisão do Tribunal vai ser tornada pública na quarta-feira e o SPLM e o NCP prometeram respeitar a sentença do tribunal e tudo fazer para evitar protestos violentos em Abyei.
Entretanto, ontem o representante especial da ONU no Sudão emitiu um comunicado a dizer que o Sul violou o Roteiro de Paz de Abyei ao transportar tropas e material de guerra para a região.
Ashraf Qazi acrescentou que a UNMIS estava limitada na sua acção.
Um colega que vive na região, confirmou-me que o SPLA, o exército do Sul, tem organizado comboios militares durante a noite entre Rumbek e Abyei transportando soldados e material de guerra em grandes quantidades.
Esperemos que tudo corra bem e na quarta-feira feira as partes acatem e respeitem a decisão do tribunal arbitral sem violência gratuita.
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