O Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, decidiu visitar o seu homólogo do Sul do Sudão, Salva Kiir Mayardit, e deixou Juba à beira de um ataque de nervos.
Primeiro, por motivos de segurança, o Aeroporto Internacional de Juba foi encerrado ao tráfico aéreo durante quase todo o dia.
Segundo, muitas ruas da cidade estavam interditas total ou parcialmente ao trânsito.
Terceiro, o tráfico era dirigido por polícias, polícia militar e seguranças à paisana. Era só apitos, berros e confusão. Vi-me à rasca para conseguiu entrar na rádio com o carro. O polícia que controlava o trânsito não falava inglês e o meu árabe acaba depois de meia dúzia de palavras. Safou-me um segurança depois de se certificar que a estação estava a 100 metros do cruzamento onde me encontrava.
Quarto, muitas das lojas ao longo das ruas por onde passou a caravana presidencial estiveram encerradas ao público!
Quinto, além das tropas do Sul do Sudão, também havia soldados ugandeses a fazer segurança nas ruas de Juba.
Sexto, heli-canhões da Força Aérea Ugandesa patrulharem os céus de Juba e escoltaram o jacto presidencial ao aterrar e levantar em Juba.
O Presidente Museveni veio discutir a questão da recusa de Joseph Kony, o líder do LRA, de assinar o Tratado Final de Paz com o Governo do Uganda.
O Presidente mimoseou o líder rebelde com alguns títulos pouco amigos e ameaçou que o Uganda e o Sul do Sudão têm recursos suficientes para acabarem com a sublevação do LRA.
Por seu turno, o Presidente Kiir disse que o acordo de Paz ainda não está morto.
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