



FESTIVAIS DE VERÃO
Começaram as romarias em honra de São Rock. Têm liturgias, ritos e rituais próprios e vestimentas – ou falta delas – a condizer. E procissões de multidões.
Ontem fui ao Rock in Rio. Espantei-me com a animação. E com o espectáculo feito negócio. O poeta escreveu que «o sonho comanda a vida». Mas o lucro não lhe fica atrás. O Parque da Belavista é uma enorme feira. Promove-se e vende-se de tudo ao ritmo dos decibéis.
O lazer é uma necessidade incontornável. Até Deus descansou no sétimo dia, depois da obra da criação. Mas o repouso industrializado é mais um produto de consumo. Apenas isso. Atrai multidões. E «gera» imenso dinheiro.
Vá lá: pelo menos o Rock in Rio promove algumas causas.
Sem comentários:
Enviar um comentário