O Ano da Vida Consagrada (AVC) foi um tempo favorável que o Papa jesuíta deu aos consagrados para revisitarem a consagração em três dimensões: Evangelho, Profecia e Esperança. Entretanto, começou o Jubileu Extraordinário da Misericórdia.
Francisco afirmou na homilia da missa de encerramento do AVC, a 2de fevereiro, na Basílica de São Pedro, que «agora como um rio, ele [o AVC] conflui no mar da misericórdia, neste imenso mistério de amor que continuamos a experimentar através do Jubileu extraordinário.»
Este desaguar da consagração na misericórdia que interpelações coloca às consagradas e consagrados, hoje?
Sublinho duas frases do Papa argentino: em A alegria do Evangelho, número 114, escreve que «a Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho». E no número 12 de O rosto da misericórdia – a bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia – ajunta: «Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia.»
Cada comunidade religiosa é chamada, pois, a ser um oásis da misericórdia gratuita e acolhedora de Deus para dentro e para fora. O mundo de hoje necessita de rostos e corações misericordiosos que falem de Deus através de uma linguagem existencial lida por todos. Muitas congregações de vida consagrada nasceram para dar corpo às obras de misericórdia.
Dom João Braz de Aviz, disse a 28 de janeiro que o Papa «já pediu» que os consagrados «entrem no movimento de estabelecer, aprofundar e viver a misericórdia de Deus», no contexto do Jubileu: «Ser rosto da misericórdia do Pai, testemunhas e construtores de uma fraternidade autenticamente vivida.»
O cardeal brasileiro estava a falar durante a apresentação do encontro que conclui o AVC de 28 de janeiro a 2 de fevereiro e reuniu cerca de 4000 consagradas e consagrados para aprofundarem o tema «Vida consagrada em comunhão. O fundamento comum na diversidade das formas.»
Mas a misericórdia começa em casa! O Papa Francisco na audiência geral de encerramento do AVC, a 1 de fevereiro, foi muito mais contundente: «E se, neste Ano da Misericórdia, cada um de vós conseguisse nunca ser o terrorista mexeriqueiro ou mexeriqueira, seria um sucesso para a Igreja, um grande sucesso de santidade! Tende coragem! Proximidade.»
E que tem a Laudato Si’ a ver com tudo isto? A vida consagrada respira a espiritualidade ecológica de que fala o Papa no capítulo VI da encíclica, sob o título «Educação e espiritualidade ecológicas.»
Comunhão universal, sobriedade, paz interior, harmonia com a criação, atitude de coração são alguns dos temas que inspiraram os nossos avôs na Vida Consagrada desde Antão, Pacómio e Bento até aos nossos dias.
Por isso, o Papa escreva no número 214: «espero também que, nos nossos seminários e casas religiosas de formação, se eduque para uma austeridade responsável, a grata contemplação do mundo, o cuidado da fragilidade dos pobres e do meio ambiente.»
Este desaguar da consagração na misericórdia que interpelações coloca às consagradas e consagrados, hoje?
Sublinho duas frases do Papa argentino: em A alegria do Evangelho, número 114, escreve que «a Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho». E no número 12 de O rosto da misericórdia – a bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia – ajunta: «Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia.»
Cada comunidade religiosa é chamada, pois, a ser um oásis da misericórdia gratuita e acolhedora de Deus para dentro e para fora. O mundo de hoje necessita de rostos e corações misericordiosos que falem de Deus através de uma linguagem existencial lida por todos. Muitas congregações de vida consagrada nasceram para dar corpo às obras de misericórdia.
Dom João Braz de Aviz, disse a 28 de janeiro que o Papa «já pediu» que os consagrados «entrem no movimento de estabelecer, aprofundar e viver a misericórdia de Deus», no contexto do Jubileu: «Ser rosto da misericórdia do Pai, testemunhas e construtores de uma fraternidade autenticamente vivida.»
O cardeal brasileiro estava a falar durante a apresentação do encontro que conclui o AVC de 28 de janeiro a 2 de fevereiro e reuniu cerca de 4000 consagradas e consagrados para aprofundarem o tema «Vida consagrada em comunhão. O fundamento comum na diversidade das formas.»
Mas a misericórdia começa em casa! O Papa Francisco na audiência geral de encerramento do AVC, a 1 de fevereiro, foi muito mais contundente: «E se, neste Ano da Misericórdia, cada um de vós conseguisse nunca ser o terrorista mexeriqueiro ou mexeriqueira, seria um sucesso para a Igreja, um grande sucesso de santidade! Tende coragem! Proximidade.»
E que tem a Laudato Si’ a ver com tudo isto? A vida consagrada respira a espiritualidade ecológica de que fala o Papa no capítulo VI da encíclica, sob o título «Educação e espiritualidade ecológicas.»
Comunhão universal, sobriedade, paz interior, harmonia com a criação, atitude de coração são alguns dos temas que inspiraram os nossos avôs na Vida Consagrada desde Antão, Pacómio e Bento até aos nossos dias.
Por isso, o Papa escreva no número 214: «espero também que, nos nossos seminários e casas religiosas de formação, se eduque para uma austeridade responsável, a grata contemplação do mundo, o cuidado da fragilidade dos pobres e do meio ambiente.»
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