O padre Renato Sesana Kizito foi declarado inocente do crime de pedofilia de que foi acusado há mais de um ano.
O Pe. Kizito, missionário comboniano italiano, fundou um centro de acolhimento para meninos de rua em Kivuli, num bairro de lata de Nairobi, a capital d Quénia.
Em Junho de 2009, quatro menores acusaram o padre de os ter abusado sexualmente. A imprensa e sobretudo a televisão queniana fizeram um alarido enorme acusando o padre Kizito de ter molestado centenas de crianças.
A 1 de Dezembro, uma carta da Procuradoria-geral do Quénia anunciava que «as acusações foram investigadas e arquivadas por falta de provas suficientes para julgar o suspeito.»
O mesmo documento diz que as testemunhas principais e a acusação se retrataram e confessaram que foram pagas para implicar o padre Kizito.
A Procuradoria diz ainda que imagens comprometendo supostamente o padre Kizito eram falsas.
A Comunidade Koinonia que deu a notícia exige que os meios de comunicação que denegriram a imagem do padre Kizito e puseram em risco o trabalho de assistência aos meninos de rua reponham o respeito e a dignidade que ele merece.
1 comentário:
É, realmente os media, gostam das noticias que fazem sensação, mas quando toca a repor a verdade, quando o fazem é na última página num cantinho com letras bem pequeninas.
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