Esta é uma afirmação com que todos estamos de acordo, mesmo que alguns a vivam como uma penitência maior.
Digo mesmo que a vida comum, a vida fraterna é o quarto voto que não é pronunciado mas que é vivido dia após dia e é o mais trabalho nos dá!
Para os nossos fundadores a vida em comum era fundamental. Chamavam-lhes nomes diferentes. O meu, Daniel Comboni, descreveu a comunidade como «cenáculo de apóstolos».
É o modo como vivemos juntos a senhoria de Deus nas nossas vidas que atrai ou repele os jovens da nossa – para muitos estranha – forma de vida.
O que estamos mesmo a precisar é de um «simplex» para avida comum. Deixar de ritualizar o viver juntos e em vez disso humanizar a nossa vida fraterna para nos sentirmos mais humanos e, por conseguinte, mais divinos.
A nossa vida fraterna comum deve ser um Evangelho vivo, um Evangelho aberto para os nossos contemporâneos que sofrem de iliteracia religiosa. Viver o novo céu e a nova terra que todos esperamos na dinâmica do advento que se entrevê.
O P. José Cristo Rey García Paredes escreveu a obra É possível outra comunidade sob a liderança do Espírito.
Propõe-nos transformar a vida em comum na participação da dança eterna da Trindade Santíssima com graça e arte, a dança divina da missão – uma alegoria que arrebatou a minha imaginação.
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