O Papa Francisco, na peregrinação centenária a 12 e 13 de maio, fez um gesto profético que – parece – passou ao lado dos liturgistas do Santuário de Fátima: celebrou a missa integralmente em português com aquele sotaque latino-americano gostoso.
O Papa quebrou o «protocolo litúrgico» em uso no Santuário que impõe que algumas saudações da missa e a própria consagração sejam feitas em latim.
Pensei que quem de direito tivesse tomado nota do gesto papal.
Enganei-me: o latim continua a ser usado na Eucaristia.
Por volta do santo os acólitos distribuem umas folhinhas brancas com letra e música de algumas partes da oração eucarística em latim…
Talvez por um saudosismo mal resolvido, um revivalismo anacrónico, a ânsia de uma linguagem mistérica...
Tudo menos liturgia, porque a liturgia literalmente é a energia do/no povo!
Não percebo o alcance da opção.
Se é para chegar a mais gente – já que Fátima é um santuário internacional – então é uma falácia: o latim é uma língua morta e poucos a aprendem e menos ainda a usam…
A consagração em português seria entendida e seguida pela grande maioria dos peregrinos… Em latim nem todos os padres a seguem!
O Papa tem um amor enorme pela liturgia nas línguas vernaculares.
Recentemente publicou um motu próprio a dar mais controlo às conferências episcopais sobre a revisão dos textos litúrgicos em curso.
Antes eram os especialistas que «impunham» a tradução oficial.
A revisão do missal em inglês foi muito traumática: os revisores encartados impuseram uma linguagem litúrgica que tem pouco a ver com o inglês corrente.
A oração comum em Fátima é linda porque é feita em línguas vivas: dá um sentido de universalidade à liturgia e ao lugar.
O latim? Destoa!
Não percebo o alcance da opção.
Se é para chegar a mais gente – já que Fátima é um santuário internacional – então é uma falácia: o latim é uma língua morta e poucos a aprendem e menos ainda a usam…
A consagração em português seria entendida e seguida pela grande maioria dos peregrinos… Em latim nem todos os padres a seguem!
O Papa tem um amor enorme pela liturgia nas línguas vernaculares.
Recentemente publicou um motu próprio a dar mais controlo às conferências episcopais sobre a revisão dos textos litúrgicos em curso.
Antes eram os especialistas que «impunham» a tradução oficial.
A revisão do missal em inglês foi muito traumática: os revisores encartados impuseram uma linguagem litúrgica que tem pouco a ver com o inglês corrente.
A oração comum em Fátima é linda porque é feita em línguas vivas: dá um sentido de universalidade à liturgia e ao lugar.
O latim? Destoa!
2 comentários:
Gostei mesmo, meu Zé Vieira. Força! Abraço e bom fim de semana. Arlindo.
O meu amigo é sempre aquela Base...beijinho Pe. Zé Vieira.
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