Os restos mortais do padre John Ssenyondo foram encontrados numa vala comum com mais uma dúzia de corpos.
O padre foi identificado pelo registo dentário, disse o P. Victor Aguilar, vigário-geral da diocese de Chilpancingo-Chilapa, no estado de Guerrero.
O P. Ssenyondo foi sequestrado por desconhecidos a 30 de Abril depois de celebrar a missa em Santa Cruz, numa comunidade indígena que paroquiava há três anos.
O P. Aguilar disse que desconhecia o motivo do sequestro.
«A violência no estado é generalizada», explicou.
Fonte anónima disse que o pároco tinha recusado o baptismo ao filho de um casal em união de facto que fazia parte do crime organizado.
A casa do sacerdote ugandês tinha sido assaltada antes e noutra ocasião levaram-lhe o veículo e os haveres pessoais.
O P. Ssenyondo trabalhava no México há cinco anos.
Tinha 55 anos.
Tinha deixado a congregação dos Missionários Combonianos e planeara juntar-se oficialmente ao clero da diocese de Chilpancingo-Chilapa em Junho passado.
O corpo foi encontrado numa vala comum em Ocotlán, a 2 de novembro, enquanto a polícia procurava os restos mortais de 43 estudantes que desapareceram a 26 de Setembro.
O Provincial comboniano do Uganda Sylvester Hategetk’Imana disse que a família do P. Ssenyondo está ansiosa: quer saber o que as autoridades vão fazer com os restos mortais do familiar assassinado.
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