O Sudão não viverá em paz duradoira se o país não responder urgentemente aos desafios da degradação ambiental ampla e acelerada, revela um estudo do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP).
O UNEP publicou ontem um extenso documento de 354 páginas intitulado «Sudão: Avaliação Ambiental Pós Conflito».
O estudo individualiza a degradação do meio ambiente como uma das raízes para décadas de guerra no maior país africano.
As preocupações maiores são a degradação dos solos, desflorestação, desertificação e o avanço do deserto em direcção ao sul 2,5 quilómetros por ano. Nos últimos 40 anos o deserto cresceu 100 quilómetros.
O processo de desertificação está relacionado com o aumento espectacular dos rebanhos de 27 milhões de cabeças de gado para as actuais 135 milhões.
O documento do UNEP também revela o efeito das mudanças climáticas no Sudão. As chuvas são mais irregulares e escassas nos estados de Cordofão e Darfur.
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