O Evangelho que a liturgia propõe para este domingo (celebrado na Igreja doméstica que é a família) é a narrativa comovente da ressuscitação de Lázaro (João 11, 1-44).
Começa com um recado singelo, mas suplicador: «Senhor, eis que aquele de quem és amigo, está doente». Um grito de socorro das manas de Betânia que põe Jesus a caminho.
João explica: «Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro».
Os discípulos não ficam contentes com a decisão de Jesus de voltar à Judeia: está a pôr a vida em risco, porque já tinham tentado apedrejá-lo. Mas Lázaro, «o nosso amigo», precisa dele.
Quando Jesus chega a Betânia, no topo da colina em frente a Jerusalém, encontra uma grande comoção e fica perturbado.
«Jesus chorou», diz João sem receio.
Ele vive o sofrimento das manas enlutadas, não tem vergonha de mostrar a própria vulnerabilidade. Os presentes comentam: «Vede como era seu amigo».
Outros mandam bocas: Se restituiu a vista aos cegos porque deixou Lázaro morrer?
Jesus, «profundamente comovido», vai ao sepulcro e ordena que tirem a pedra que cobre a entrada.
Apesar de o corpo cheirar mal porque Lázaro havia morrido há quatro dias – está morto e bem morto – rolam a pedra.
Outros mandam bocas: Se restituiu a vista aos cegos porque deixou Lázaro morrer?
Jesus, «profundamente comovido», vai ao sepulcro e ordena que tirem a pedra que cobre a entrada.
Apesar de o corpo cheirar mal porque Lázaro havia morrido há quatro dias – está morto e bem morto – rolam a pedra.
Jesus, depois de agradecer ao Papá porque o ouviu, «clamou em voz forte: “Lázaro, vem para fora”.»
Lázaro está enfaixado com ligaduras e com um sudário a envolver a cabeça. Mas «o morto saiu».
Lázaro está enfaixado com ligaduras e com um sudário a envolver a cabeça. Mas «o morto saiu».
Jesus ordena: «Desatai-o e deixai-o ir!».
Jesus fornece-nos o GPS para a amizade que todos precisamos e todos temos de dar: é preciso sair da zona de conforto sem medo dos riscos, viver a amizade sem medo das emoções, tirar os amigos dos sepulcros onde estão fechados, desatar os nós que os amarram e deixá-los ir!
Nestes dias de isolamento social, a amizade faz-se sobretudo através do telefone e das redes sociais.
As casas, os apartamentos nestes dias de quarentena são os nossos túmulos.
Jesus fornece-nos o GPS para a amizade que todos precisamos e todos temos de dar: é preciso sair da zona de conforto sem medo dos riscos, viver a amizade sem medo das emoções, tirar os amigos dos sepulcros onde estão fechados, desatar os nós que os amarram e deixá-los ir!
Nestes dias de isolamento social, a amizade faz-se sobretudo através do telefone e das redes sociais.
As casas, os apartamentos nestes dias de quarentena são os nossos túmulos.
O medo, a solidão, a falta de abraços e beijos, a ansiedade são ligaduras que nos atam.
Dizemos uns aos outros: Vem para fora, sai dos teus medos, mas, por amor de Deus, fica em casa até esta tormenta passar.
Recordemos as Irmãs Combonianas que têm uma comunidade em Betânia – que os palestinianos chamam Al Eizarieh ou Lazariyeh (Lugar de Lázaro em árabe) por razões óbvias – para mostrar às crianças palestinianas e aos beduínos a amizade de Jesus, apesar dum muro alto de betão que separa a comunidade e o jardim de infância do Território Palestiniano.
A ressurreição de Lázaro é o ícone da amizade.
Recordemos as Irmãs Combonianas que têm uma comunidade em Betânia – que os palestinianos chamam Al Eizarieh ou Lazariyeh (Lugar de Lázaro em árabe) por razões óbvias – para mostrar às crianças palestinianas e aos beduínos a amizade de Jesus, apesar dum muro alto de betão que separa a comunidade e o jardim de infância do Território Palestiniano.
A ressurreição de Lázaro é o ícone da amizade.
Cada um de nós é um amigo de Jesus.
«Já não vos chamo servos, mas amigos» – diz o Senhor a cada um de nós.
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