Celebrei o Dia Mundial das Missões com a comunidade de Lologo, nas aforas de Juba.
Trata-se de uma comunidade nova e jovem, frequentada sobretudo por crianças e jovens, e assistida por um colega sudanês, o padre Hector Ayon.
Os mais pequenos participaram na missa debaixo de uma árvore. O resto estava na capela em construção. Trata-se de uma estrutura coberta a zinco, oferta de um general local.
Lologo é o local onde a maioria dos 30 mil ilegais de Juba acabaram por se fixar depois das suas casas serem derrubadas.
A missa foi em Bari (a língua local), árabe de Juba e inglês.
Senti-me bem acolhido e desfrutei daquela mais de hora e meia de oração e louvor junto ao rio, a contemplar aquelas caras lindas, jovens, compenetradas, às vezes também irrequietas, mas uma velhota com chibata repunha a ordem litúrgica.
Um colega comentou que os miúdos devem cair das árvores ou do céu porque pais e mães não se viam por ali.
Mas a igreja cresce e acolhe os pequeninos, os marginalizados, que continuam a ser as filhas e filhos predilectos, o objecto e sobretudo o sujeito da sua missão.
3 comentários:
Viva o espirito missionario esta vivo bem aqui nessa Igreja!Forca Lologo - Juba - Sudao
Zéeee!
Que lindooooo!!Gostei muito!!
Por cá também tivemos um fim de emana, muito missionário!!!
Sempre unidos!!!
bjtsssssss
...que bom Padre Zé Vieira ter crianças e jovens na celebração!!!
Por cá, bem, por cá só os "velhos".
Uma sugestão: porque não os nossos párocos "diocesanos" darem uma volta por essas bandas e os "missionários" se fixarem uns tempos por cá?
Forte abraço
António Manuel
(César e Joana)
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