AMOR INTEGRADO
Bento XVI escreveu a sua primeira carta encíclica sobre o amor. Chamou-lhe, em latim, «Deus Caritas Est», «Deus é Amor» (Paulinas 2006) e dividiu-a em duas partes: (1) A unidade do amor na criação e na história da salvação e (2) Caritas – a prática do amor realizada pela Igreja enquanto «comunidade de amor».
O Papa Ratzinger remete-nos assim através do seu primeiro documento para o essencial da vida cristã: a experiência do amor de Deus por cada um de nós. Somos fruto da benevolência divina, do seu amor eterno (1Reis 10, 1-10).
«As palavras [Deus é amor] exprimem o centro da fé cristã: a imagem cristã de Deus e também a consequente imagem do ser humano e do seu caminho» (n.º 1).
Os Gregos têm três palavras para designar o amor: eros, philia e ágape; o amor erótico, a amizade e o amor oblativo. Muitos mestres cristãos viam nessa gradação o caminho espiritual a fazer: passar do eros à philia e desta ao ágape, o amor maior.
O papa apresenta uma visão diferente: a integração do amor. Escreve que «na realidade, eros e ágape – amor ascendente e amor descendente – nunca se deixam separar completamente um do outro» (n.º 7). E prossegue: «o “amor” é uma única realidade, embora com distintas dimensões. […] Quando as duas dimensões se separam completamente uma da outra, temas uma caricatura ou, de qualquer modo, uma forma redutiva do amor» (n.º 8). E cita um autor cristão antigo que, num tratado sobre os nomes divinos, «chama Deus, ao mesmo tempo, eros e ágape» (nota 7).
A editora Rei dos Livros vai publicar uma edição solidária da encíclica «Deus é Amor». A obra terá introdução e comentários de Tony Neves, missionário espiritano, e é ilustrada com 162 fotos de Lúcia Pedrosa. A editora oferece dois euros e meio por cada livro vendido ao Centro de Meninas do Huambo, em Angola. Esta edição custa 10 euros.
A sessão de apresentação da obra decorre na Livraria do Rei dos Livros, Rua de S. Nicolau 22, na Baixa de Lisboa, terça-feira, 4 de Abril, ás 18h00.
Bento XVI escreveu a sua primeira carta encíclica sobre o amor. Chamou-lhe, em latim, «Deus Caritas Est», «Deus é Amor» (Paulinas 2006) e dividiu-a em duas partes: (1) A unidade do amor na criação e na história da salvação e (2) Caritas – a prática do amor realizada pela Igreja enquanto «comunidade de amor».
O Papa Ratzinger remete-nos assim através do seu primeiro documento para o essencial da vida cristã: a experiência do amor de Deus por cada um de nós. Somos fruto da benevolência divina, do seu amor eterno (1Reis 10, 1-10).
«As palavras [Deus é amor] exprimem o centro da fé cristã: a imagem cristã de Deus e também a consequente imagem do ser humano e do seu caminho» (n.º 1).
Os Gregos têm três palavras para designar o amor: eros, philia e ágape; o amor erótico, a amizade e o amor oblativo. Muitos mestres cristãos viam nessa gradação o caminho espiritual a fazer: passar do eros à philia e desta ao ágape, o amor maior.
O papa apresenta uma visão diferente: a integração do amor. Escreve que «na realidade, eros e ágape – amor ascendente e amor descendente – nunca se deixam separar completamente um do outro» (n.º 7). E prossegue: «o “amor” é uma única realidade, embora com distintas dimensões. […] Quando as duas dimensões se separam completamente uma da outra, temas uma caricatura ou, de qualquer modo, uma forma redutiva do amor» (n.º 8). E cita um autor cristão antigo que, num tratado sobre os nomes divinos, «chama Deus, ao mesmo tempo, eros e ágape» (nota 7).
A editora Rei dos Livros vai publicar uma edição solidária da encíclica «Deus é Amor». A obra terá introdução e comentários de Tony Neves, missionário espiritano, e é ilustrada com 162 fotos de Lúcia Pedrosa. A editora oferece dois euros e meio por cada livro vendido ao Centro de Meninas do Huambo, em Angola. Esta edição custa 10 euros.
A sessão de apresentação da obra decorre na Livraria do Rei dos Livros, Rua de S. Nicolau 22, na Baixa de Lisboa, terça-feira, 4 de Abril, ás 18h00.
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