Cortejo presidecial © JVieira
O presidente da república esteve hoje em Juba numa visita-relâmpago a cinco dias do início do referendo para a autodeterminação do povo do Sul do Sudão.
A viagem foi anunciada por Salva Kiir Mayardit, o presidente do governo do Sul do Sudão e primeiro vice-presidente da república, na mensagem de Ano Novo.
Omar Hassan al-Bashir aterrou em Juba a meio da manhã com a cidade protegida por um forte dispositivo de segurança por militares e polícias.
A multidão acenava bandeirinhas da separação à passagem da caravana presidencial em alta velocidade.
Al-Bashir encontrou-se com Salva Kiir e com membros do governo e depois foi o convidado de honra num almoço de estado a que muitos diplomatas europeus se esquivaram.
No final, o presidente disse aos jornalistas que apoiava um Sul do Sudão independente através de um referendo pacífico e justo.
Também disse que os dois países iriam manter relações económicas, culturais e sociais, a segurança ao longo das fronteiras e dos sulistas no norte e nortenhos no sul.
Al-Bashir disse ainda que os assuntos em discussão – a questão de Abyei, da fronteira, da partilha dos recursos e da dívida internacional deveriam estar concluídos até 9 de Julho, altura em que o Sul será independente.
O discurso de al-Bashir deu a entender que o sul do Sudão vai votar na separação e não há volta a dar-lhe.
Os cidadãos receberam o presidente com respeito e provocação acenando com a mão e a bandeira da separação.
Alguns disseram mesmo que al-Bashir se veio despedir do Sul do Sudão e que a sua visita não ia mudar o sentido do voto.
Entretanto, ontem a Comissão do Referendo do Sul do Sudão apresentou o número de votantes recenseados: 3.930.916. Desses 3.753.815 inscreveram-se no Sul do Sudão e 52 por cento são mulheres. 116.860 vão votar no Norte do Sudão enquanto que 60.241 estão inscritos nos cadernos eleitoras dos oito países da diáspora: Quénia, Uganda, Etiópia, Egipto, Reino Unido, Canadá, Estados Unido da América e Austrália.
Para o resultado do referendo ser validado pelo menos 2.4 milhões de eleitores têm que votar. Ganha a opção com mais votos.
Padre José Vieira
ResponderEliminarSou Nuno Vieira, de Lisboa, Portugal, e estou a construir a minha Árvore Genealógica'Gonçalves Vieira no site MyHeritage', desde há algum tempo.
Chamou-me a atenção de se chamar Vieira e ser missionário.
Estava interessado em saber donde vem a sua familia. Se não se importar de me dar essas informações para o meu mail, vieira.ng@gmail.com, eu agradeço.
Entretanto espero que faça um óptimo trabalho para essas pessoas que bem precisam.
Cumprimentos
Nuno Vieira