Separação: falta 1 dia © JVieira
Ontem a Agência para os Média Independentes apresentou um estudo de opinião que elaborou entre Junho e Novembro nos dez estados do Sul do Sudão e em Cartum: 96 por cento vão votar pela independência porque querem um país própria para gerir os recursos naturais e o destino da região e dar dignidade e identidade aos habitantes.
Ontem, o SPLM organizou o último comício em Juba e à noite uma vintena de artistas locais deram um concerto de borla no Centro Cultural de Nyakuron – tipo CCB em ponto pequenino – para motivar as pessoas a participar no voto.
Ontretanto, a polícia participou na limpeza das artérias principais de Juba para lhes dar um ar mais digno já que a cidade foi invadida por cerca de 200 jornalistas – o número é do Ministro da Informação – e um sem número de VIPs que vêm observar o referendo.
Hoje a cidade está calma, as lojas – mesmo dos árabes abertas – e o ambiente é de expectativa.
O Conselho das Igrejas do Sudão organizou para hoje uma jornada de jejum e oração pelo referendo.
Entretanto, o voto já fez algumas «vítimas». Os templos das Testemunhas de Jeová foram encerrados na Equatória Ocidental e os fieis proibidos de celebrarem o culto porque recusaram recensear-se para o voto. A igreja de Yambio inclusive foi queimada.
No estado da Equatória Oriental a venda de álcool foi proibida durante o voto para manter os eleitores sóbrios. A lei seca do condado de Yei, na Equatória Central é mais drástica: bares, discotecas, salões de vídeo vão estar fechados durante a semana do voto e quem for apanhado bêbado vai «destilar» para a cadeia.
De resto, as notícias que chegam de todas as partes do sul do Sudão são idênticas: as pessoas mantêm-se calmas e prontas para decidir pela primeira vez na história o seu destino e por arrastamento o destino do Sudão.
Viva a nova nacao que vai nascer!
ResponderEliminarolá José Vieira. Preciso de falar contigo.
ResponderEliminaro meu email é:
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u r g e n t e
abraços
carlos narciso