O Papa Francisco recorda na exortação Alegrai-vos e exultai que as bem-aventuranças são o bilhete de identidade do cristão e o GPS para a santidade.
«A palavra “feliz” ou “bem-aventurado” torna-se sinónimo de “santo”, porque expressa que a pessoa fiel a Deus e que vive a sua Palavra alcança, na doação de si mesma, a verdadeira felicidade», escreve no nº 64.
Hoje, no Twitter explica que as bem-aventuranças são os caminhos improváveis que Deus escolhe para se dar a nós.
O Papa argentino sumariza esses caminhos: ser feliz é ser pobre no coração; reagir com humildade e mansidão; saber chorar com os outros; buscar a justiça com fome e sede; olhar e agir com misericórdia; manter o coração limpo de tudo o que mancha o amor, semear a paz ao nosso redor; e, abraçar diariamente o caminho do Evangelho mesmo que nos acarrete problemas.
E desafia-nos: «Permitamos-Lhe que os fustigue com as suas palavras».
São Daniel Comboni era um missionário assumidamente feliz. Não é nada recomendável afivelar uma máscara circunspecta, grave para dar ar de cristão.
Na sua correspondência encontramos frases que o expressam: «Sou o mais feliz dos homens»; «Estou imensamente feliz porque Ele me honrou com tantas cruzes»; «sentir-me-ei feliz por fazer a vontade de Deus»; «somos felizes no meio da cruz que o Senhor nos manda.
Uma semana antes de morrer, ao contemplar o seu sonho missionário a desmoronar-se com os missionários a falecer um depois do outro, exclama: «Eu sou feliz na Cruz, que levada de boa vontade por amor de Deus, gera o triunfo e a vida eterna».
Daniel Comboni, consola o pai que tinha enviuvado recentemente, com uma citação do Sermão do Monte: «Deixo-te ainda uma lembrança e é uma famosa e verdadeira sentença de Cristo. Medita-a sempre e trá-la sempre na mente, que bem merece a nossa veneração. E é esta: BEATI QUI LUGENT: felizes os que choram» (Escritos 421).
Das oito felicitações qual é a que te toca mais?
Lágrimas de amor escorrem rios adentro!
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