19 de maio de 2020

BEIJO DE PAZ


Jesus ligou para sempre o serviço missionário com a empresa da paz.

Quando enviou os 72 dois a dois a preparar a sua visita a algumas localidades da Galileia, fez de cada discípulo um irenóforo, portador de paz.

«Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós» (Lucas 10, 5-6), manda.

Antes, no Sermão do Monte, tinha abençoado os homens e mulheres fazedores da paz: «Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus» (Mateus 5, 9).

Daí que tenha deixado a sua paz como presente maior aos seus discípulos: «Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não é como a dá o mundo, que Eu vo-la dou. Não se perturbe o vosso coração nem se acobarde» (João 14, 27).

E é de paz que fala a primeira saudação do Ressuscitado: «A paz esteja convosco» (João 20, 19).

Daniel Comboni viveu a missão como um serviço de paz e foi nestes termos que a explicou:
«Nós viemos aqui com o ósculo da paz, a fim de lhes trazer o maior bem que existe» (Escritos 297).

A paz é o método missionário que usa: «com o crucifixo ao peito e com a palavra de paz, amansam-se as bestas mais ferozes» (Escritos 297), sossega os pais da missão de Santa Cruz, no Sudão de então, um mês depois de lá ter chagado com três companheiros.

A paz vem da Cruz (Escritos 424) e é atributo de Deus, juntamente com a misericórdia (Escritos 694).

Além das palavras também também tem o olhar de paz (Escritos 896) para proclamar o Evangelho da paz e de todo o bem (Escritos 2540).

Comboni descreve o arco-íris como «sinal da paz e reconciliação entre a terra e o céu» (Escritos 4002).

Vai ficar tudo bem, porque o Senhor nos dá a sua paz e oferece a reconciliação com Ele, entre nós e com a com a criação inteira.

Um coração de paz para ti.

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