22 de junho de 2016

Papa: A SUA HISTÓRIA «FEZ-ME UM GRANDE BEM»


O papa escreveu à superiora provincial das combonianas em Itália a agradecer a biografia que escreveu sobre um médico ugandês vítima e mártir do vírus do ébola.

A Ir. Dorina Tadiello escreveu o livro «Matthew Lukwiya. Um médico mártir de ébola», editado pela EMI.

O Dr. Lukwiya era colega da Ir. Dorina – que também é médica – no hospital de Lachor, em Gulu, no norte do Uganda.

O Dr. Lukwiya faleceu a 5 de Dezembro de 2000, vítima do vírus enquanto tratava as vítimas de uma epidemia que atingiu o norte do Uganda nesse ano.

Tinha 43 anos.

«O Dr. Matthew Lukwiya dedicou-se com coragem indómita ao tratamento dos doentes de ébola», escreveu Francisco na mensagem à autora. 

Conhecer sua história «fez-me um grande bem», acrescentou.

A coragem do Dr. Lukwiya «faz aumentar minha esperança com pelo futuro da África que pode contar com tantas mentes e corações generosos capazes de cuidar das feridas de tantos pobres que para nós são a carne de Jesus», escreveu Francisco.

O papa argentino encorajou as combonianas a «imitar a compaixão de Jesus que cura e regenera a humanidade».

«Sejam o hospital de campanha mais próximo para os abandonados do nosso tempo», desafiou.

O vírus ébola provoca febres hemorrágicas, uma doença grave com uma taxa elevada de mortalidade.

1 comentário:

  1. Ainda bem que a Ir. Dorina escreveu o livro... Porque precisamos de testemunhos escritos e estes precisam de ampla difusão... Obrigado, Vieira, por este 'post'.

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