O Papa Francisco aprovou um decreto que reconhece as virtudes heróicas do servo de Deus Giuseppe Ambrosoli, o médico da caridade, tornando mais próxima a sua beatificação.
A notícia foi publicada no Boletim de Imprensa no sítio do Vaticano.
Giuseppe Ambrosoli nasceu a 25 de julho de 1923 no norte da Itália. Filho de um industrial do mel, fez o curso de medicina durante os anos conturbados da segunda guerra mundial.
Em 1951, decidiu entrar para o Instituto dos Missionários Combonianos depois de frequentar um curso de medicina tropical em Londres. Foi ordenado em dezembro de 1955.
Partiu para o Uganda em 1956 com 32 anos, um mês e meio depois da ordenação. Foi enviado para Gulu, no norte do Uganda.
Em 1961 foi transferido para a missão de Kalongo, entre o povo Acholi. Ali fundou o hospital que serviu como médico-cirurgião por mais de 30 anos.
«Deus é amor, há um próximo que sofre e eu sou o seu servo», dizia.
As pessoas chamavam-lhe «doctor ladit», o grande médico.
Faleceu a 27 de março de 1987 em Lira depois de os soldados o terem forçado a evacuar o hospital devido à guerra civil. Tinha 65 anos.
O hospital de Kalongo foi reaberto dois anos depois com o nome de Dr. Ambrosoli Memorial Hospital.
Na mesma audiência privada com o Cardieal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, o Papa Francisco também autorizou a publicação de mais três decretos.
Um reconhece um milagre atribuído à Beata Teresa de Calcutá, que lhe abre as portas da canonização.
Os outros dois validam as virtudes heróicas de mais dois Servos de Deus: o leigo alemão Enrico Hahn e Adolfo Lanzuela Martínez dos Irmãos das Escolas Cristãs.
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