©JVieira
A Leiga Missionária Comboniana (LMC) Maria Augusta Pacheco Pires partiu para a República Centro-africana a 9 de novembro para um período de dois anos de missão entre o povo pigmeu.
A Maria Augusta tem 60 anos, é professora e vivia em Janeiro de Baixo, Pampilhosa da Serra.
Chega à República Centro-africana a tempo de receber o Papa Francisco que visita Bangui, a capital, a 29 e 30 de novembro, durante a primeira viagem apostólica à África que o leva também ao Quénia e Uganda.
O Papa, no dia 29, abre na catedral de Bangui a primeira Porta Santa do Ano Jubilar da Misericórdia.
Dom Virgílio do Nascimento Antunes, bispo de Coimbra, presidiu à cerimónia de envio a 25 de outubro na paróquia de Janeiro de Baixo.
A celebração foi preparada por uma semana de animação missionária nas escolas de Pampilhosa da Serra e de Dornelas do Zêzere, em quatro lares de idosos e nas missas celebradas nas paróquias vizinhas.
A Maria Augusta regressa à comunidade internacional LMC de Mongoumba onde já trabalhou durante dois anos e meio entre 2008 e 2010.
O P. Moses Otii Alir, missionário comboniano ugandês a servir na paróquia de Fátima, fez um relatório detalhado da situação dramática vivida no bairro cristão dias antes da chegada do Papa Francisco.
Dom Virgílio do Nascimento Antunes, bispo de Coimbra, presidiu à cerimónia de envio a 25 de outubro na paróquia de Janeiro de Baixo.
A celebração foi preparada por uma semana de animação missionária nas escolas de Pampilhosa da Serra e de Dornelas do Zêzere, em quatro lares de idosos e nas missas celebradas nas paróquias vizinhas.
A Maria Augusta regressa à comunidade internacional LMC de Mongoumba onde já trabalhou durante dois anos e meio entre 2008 e 2010.
Vai fazer comunidade com a LMC algarvia Élia Gomes. Mais tarde, juntar-se-á uma LMC polaca.
Em Mongoumba, os LMC trabalham sobretudo com o marginalizado povo pigmeu Aka na educação, evangelização e saúde, integrados na missão comboniana local.
A Maria Augusta tem uma longa folha de serviço missionário de mais de uma dúzia de anos: além dos dois anos e meio em Mongoumba esteva quase mais dez a ensinar no norte de Moçambique.
Mongoumba fica a cerca de 200 quilómetros a sul de Bangui, na entrada da floresta equatorial junto aos rios Lobaye e Ubangi, afluentes do Congo. Faz fronteira com os dois Congos.
A RCA vive tempos conturbados desde março de 2013 quando as milícias muçulmanas Seleka, ajudadas por rebeldes chadianos e sudaneses do Darfur, tomaram conta do poder.
A comunidade internacional interveio para parar a matança dos cristãos e obrigou o presidente muçulmano a resignar.
Os Anti-balaka são a resposta violenta aos Seleka e atacam sobretudo os muçulmanos.
Embora pareça uma guerra religiosa, a crise na RCA é uma luta pelo poder político e económica que vai para além das fronteiras do país.
Em Mongoumba, os LMC trabalham sobretudo com o marginalizado povo pigmeu Aka na educação, evangelização e saúde, integrados na missão comboniana local.
A Maria Augusta tem uma longa folha de serviço missionário de mais de uma dúzia de anos: além dos dois anos e meio em Mongoumba esteva quase mais dez a ensinar no norte de Moçambique.
Mongoumba fica a cerca de 200 quilómetros a sul de Bangui, na entrada da floresta equatorial junto aos rios Lobaye e Ubangi, afluentes do Congo. Faz fronteira com os dois Congos.
A RCA vive tempos conturbados desde março de 2013 quando as milícias muçulmanas Seleka, ajudadas por rebeldes chadianos e sudaneses do Darfur, tomaram conta do poder.
A comunidade internacional interveio para parar a matança dos cristãos e obrigou o presidente muçulmano a resignar.
Os Anti-balaka são a resposta violenta aos Seleka e atacam sobretudo os muçulmanos.
Embora pareça uma guerra religiosa, a crise na RCA é uma luta pelo poder político e económica que vai para além das fronteiras do país.
A paróquia comboniana de Nossa Senhora de Fátima, em Bangui, funciona como campo de refugiados para os cristãos.
Jovens muçulmanos atacaram a área no final de outubro, apesar de estar protegida pelas forças internacionais.
Parabéns à Maria Augusta e a todos os LMC de Portugal. Um abraço. Arlindo Pinto.
ResponderEliminar