A violência voltou à
ordem do dia no Sudão do Sul depois de cerca de um mês de paz e tranquilidade.
Na quinta-feira,
guerreiros da etnia murle atacaram um número de aldeias Lou-Nuer no Condado de
Uror, Estado de Jonglei, matando mais de 600 pessoas e ferindo um milhar.
Cerca de 30 mil cabeças
de gado foram roubadas na operação.
A coordenadora humanitária
das Nações Unidas no Sudão do Sul, Lise Grande, disse em comunicado que mais de
26.800 pessoas foram deslocadas pela violência inter-tribal. O ministro do
interior fala em 250 mil desalojados.
O ataque foi um acto de
retaliação por uma série de incursões dos Lou-Nuer conta os Murle de Pibor que
fez mais de mil mortos.
Entretanto, a Assembleia
Nacional pediu ao Governo para reforçar a segurança na zona do conflito
enviando soldados e polícias, distribuir ajuda às vítimas e iniciar um processo
de reconciliação e paz entre as duas tribos.
No final de Julho, a ONU
alertou para o facto de a juventude Murle estar a preparar um ataque para
vingar os mortos de Pibor, mas as autoridades mostraram-se incapazes de
controlar a situação.
Entretanto, confrontos
entre o exército e milícias voltaram ao estado de Upper Nile no sábado. Mas de
50 pessoas foram mortas em vários recontros. No mesmo dia, cinco pessoas morreram
e 20 ficaram feridas no Estado de Unity, quando uma viatura despoletou uma mina
colocada por rebeldes.
Perto de Juba, um grupo
de polícias e populares atacaram e bateram em habitantes de duas freguesias que
querem pertencer ao condado de Lainya em vez de Juba.
A lua-de-mel da
independência terminou em definitivo!
É realmente de lamentar que esse POVO nunca mais encontre soluções para viverem em PAZ!
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