28 de agosto de 2008

VISITA

Primeiro Vice-Presidente Salva Kiir Mayardit e Presidente Omar al-Bashir
©
Skye Wheeler

O Presidente Omar al-Bashir na quarta-feira desceu à cidade!
Veio a Juba para assinar cinco contratos para iniciar os estudos e planos para a construção de três barragem de tamanho médio e renovar a quarta.
Eram 9h45 quanto aterrou no areoporto intenacional de Juba, que esteve encerrado todo o dia ao tráfico aéreo por causa de sua excelência.
O primeiro acto da visita de um dia a Juba, a assinatura dos contractos, decorreu no Centro Cultural de Nyakuron.
Os Chineses são quem vão financiar o projecto das barragens – só os estudos preliminares custam cerca de 100 milhões de dólares – e por isso ganharam dois dos contractos a concurso: a recuperação da barragem de Maridi e os planos de construção dos diques de Juba, Torit e Wau.
Uma companhia australiana fará os estudos preliminares e um grupo francês vai fazer o levantamento aéreo do Nilo Branco de Nimule a Juba.
A Unidade de implementação das barragens ficou com o contracto de consultadoria.
Depois foi vez de o Presidente visitar a Assembleia Legislativa do Sul do Sudão onde trocou algumas palavras azedas com o
«Speaker.»
James Wani Igga, o presidente do parlamento, pediu mais investimento do Governo Central no Sul do Sudão e al-Bashir respondeu que o Sul não está a cumprir os acordos no que diz respeito à partilha do dinheiro de taxas e impostos com o Governo de Unidade Nacional.
O Presidente do Sudão depois participou no Conselho de Ministros do Governo do Sul do Sudão e no final deu uma conferência de imprensa onde considerou de «nonsense» a acusação que o chefe do Tribunal Penal Internacional apresentou contra ele por crimes contra a humanidade e genocídio no Darfur.

Por volta das duas da tarde o Presidente al-Bashir apanhou o avião de regresso a Cartum para alívio dos sulistas. Falava-se que a visita ia demorar três dias, que o aeroporto ia ficar fechado durante a estada presidencial e que o tráfico em Juba ia sofrer muitas restrições. Afinal não passou de boato – para bem de todos.

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