12 de maio de 2007
Trânsito
Há pelo menos dois acidentes graves diários em Juba, o segundo tenente Benjamim Majok disse à Rádio Bakhita.
O álcool e as manobras perigosas são os responsáveis maiores pela sinistralidade na capital do Sul do Sudão.
O oficial da Polícia de Trânsito queixou-se que a sua força não tem viaturas e agentes suficientes para vigiar o tráfico. Conta apenas com um carro-patrulha e duas motos. Uma frota manifestamente insuficiente para patrulhar Juba e redondezas.
As carrinhas-taxis importadas do Uganda também são uma fonte de preocupação. Os veículos estão preparados para circular pela esquerda pelo que os passageiros saem para o meio da faixa de rodagem em vez de as portas darem para as bermas. Em Juba, circula-se pela direita.
O Segundo Tenente Majok disse também que quando veículos dos «grandes do Governo» se envolvem em acidentes, os donos não respeitam os procedimentos legais e «tiram» os carros e condutores da custódia da polícia de trânsito sem mais.
O trânsito em Juba cresce de dia para dia. A Praça da Liberdade foi transformada num mercado de viaturas em segunda mão, quase todas provenientes do Uganda e em menor escala da RD Congo.
Uma nota final. Em Juba segue-se uma lei especial de sinalização de mudança de direcção. Para indicar que pretende seguir em frente em cruzamentos e rotundas, o condutor liga os quatro piscas! Dois para a esquerda, dois para a direita e os quatro para a frente! Pois claro.
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