24 de maio de 2007
Ludopédia
Ontem fui à bola com os homens da Rádio Bakhita. As mulheres, nada interessadas em apreciar 22 murcões a correr atrás do esférico, no final da emissão foram para casa.
O primeiro «estádio» em que tentámos entrar, para as bandas do aeroporto, tinha a lotação esgotada meia hora antes da final da liga dos campeões começar.
Decidimos tentar a sorte noutro «recinto» junto ao rio. O campo parecia um estádio a sério, com bilheteiras e penetras. Entrada: uma libra sudanesa, qualquer coisa como 40 cêntimos. Bilhetes da UEFA não havia! Só as notas dos espectadores!
As «bancadas» estavam compostas, mas ainda havia alguns lugares livres. E cerveja à venda em garrafas de meio litro que é a medida homologada por estas bandas.
O rectângulo de jogo era um modesto televisor doméstico, mas deu para seguir as incidências do AC Milan contra o Liverpool apesar de alguns cortes na ligação satélite. Plasma por aqui só no sangue!
A maioria dos espectadores estava com os ingleses, mas, com o desenrolar da partida, os adeptos italianos começaram a perder a vergonha e a apoiar a sua equipa.
Eu era mais pela equipa de arbitragem, que esteve muito bem embora tardasse a meter na ordem os caceteiros de serviço, a começar por um tal Gatuzzo!
A partida decorreu tranquila sob o luar e debaixo de frondosas mangueiras. No fim, os italianos levaram o «caneco» para casa – o sétimo – e mereceram foram tão menos perdulários que os seus adversários. A equipa de arbitragem contentou-se com a medalha da ordem.
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