Ontem encontrei-me pela primeira vez com a minha nova família. Os Sudaneses do Sul, refugiados em Nairobi, celebram juntos a missa uma vez por mês. Uma maneira de se manterem unidos e conviverem. Gostei da música: bastante tranquila e polifónica. E da homilia: o padre fez uma ligação muito forte entre as leituras da Bíblia e a experiência de exílio dos sudaneses.
No final da celebração, o represente do Governo Regional do Sul do Sudão em Cartum despiu o fato da oficialidade e falou dos confrontos de Malakal. O SPLA está a tentar ultrapassar rapidamente o que é entendido como uma provocação do Governo sudanês. O líder do ataque às forças do SPLA escapou de avião para Cartum.
Outro assunto abordado foi o do recenseamento urgente da população do Sul do Sudão em preparação para o referendo de 2011, altura em que os sulistas vão optar pela auto-determinação ou se mantêm parte do Sudão. Os sulistas precisam de um documento de identificação para participarem na consulta.
De tarde, estive numa festa de anos. Os sudaneses são gente alegre, alta, bastante negra e muito expressiva. Um colega moçambicano diz que parecem galinhas quando estão a conversar tal é a algazarra que fazem. Cada interveniente repete a última frase do seu interlocutor. «Consequência da oralidade da cultura», explicou o colega. E gostam muito de cerveja.
A aldeia global tem destas coisas: no sábado, pude seguir em directo ao derby tripeiro e assistir à vitória do FC Porto sobre o Boavista. Milagre da sociedade da comunicação. Com um pequeno senão: Nairobi está três fusos horários à frente de Lisboa e a partida terminou à 1h15 da manhã. Mas valeu a pena!
No final da celebração, o represente do Governo Regional do Sul do Sudão em Cartum despiu o fato da oficialidade e falou dos confrontos de Malakal. O SPLA está a tentar ultrapassar rapidamente o que é entendido como uma provocação do Governo sudanês. O líder do ataque às forças do SPLA escapou de avião para Cartum.
Outro assunto abordado foi o do recenseamento urgente da população do Sul do Sudão em preparação para o referendo de 2011, altura em que os sulistas vão optar pela auto-determinação ou se mantêm parte do Sudão. Os sulistas precisam de um documento de identificação para participarem na consulta.
De tarde, estive numa festa de anos. Os sudaneses são gente alegre, alta, bastante negra e muito expressiva. Um colega moçambicano diz que parecem galinhas quando estão a conversar tal é a algazarra que fazem. Cada interveniente repete a última frase do seu interlocutor. «Consequência da oralidade da cultura», explicou o colega. E gostam muito de cerveja.
A aldeia global tem destas coisas: no sábado, pude seguir em directo ao derby tripeiro e assistir à vitória do FC Porto sobre o Boavista. Milagre da sociedade da comunicação. Com um pequeno senão: Nairobi está três fusos horários à frente de Lisboa e a partida terminou à 1h15 da manhã. Mas valeu a pena!
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