27 de setembro de 2006

Sabedorias


A BORBOLETA

Um dia, um homem estava a observar o casulo de uma borboleta e apercebeu-se que esta estava a abrir uma pequena abertura.
O homem sentou-se a ver a borboleta, por várias horas, a esforçar-se para passar o seu corpo através daquele pequeno buraco.
A certo ponto pareceu-lhe que a borboleta parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia sair do casulo.
O homem decidiu ajudar a borboleta: pegou numa tesoura e cortou o resto do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas o seu corpo estava murcho: era pequeno e tinha as asas todas amassadas.
O homem continuou a observá-la: esperava que, a qualquer momento, as asas se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo e voar.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. E nunca foi capaz de voar.

O que o homem, na sua gentileza e vontade de ajudar não compreendeu, é que o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura do casulo apertado era o modo de o fluido do corpo da borboleta chegar às suas asas. Ela estaria pronta para voar quando se livrasse do casulo.
O esforço é justamente o que precisamos na nossa vida: se Deus nos permitisse viver sem quaisquer obstáculos, ficaríamos aleijados. Não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nunca poderíamos voar. E nós fomos feitos para voar nas asas do sonho!

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