JESUS
Passei a segunda semana das férias a rezar com os meus colegas. Fizemos o retiro anual no Santuário de N.ª Sr.ª do Socorro, em Albergaria-a-Velha. Rezar bué não é uma seca? Para mim, não! Rezar é mergulhar no mistério de Deus e, por conseguinte, no mais profundo de mim mesmo, revistar a fonte que está em mim. Porque aí Deus também está!
Nos tempos livres li «Ao Ritmo do Tempo dos Monges – Sobre a Relação com um Bem Valioso», de Anselm Grün (Paulinas Editora, 2006). Este beneditino alemão é, com Thomas Merton e Henry Nouwen, um dos mestres de espiritualidade contemporâneos mais importantes. Para mim, entenda-se!
Duas citações: «O importante não é o tempo que vivo ou aquilo que posso realizar e apresentar. O importante é que abra o meu coração e viva cada momento com o coração aberto». Pois claro!
O que é rezar? «Para Evágrio Pôntico, o escritor mais importante das antigas instituições monásticas, a contemplação é uma oração sem palavras, sem imagens e sem pensamentos. O nosso pensamento consuma-se no tempo. As palavras precisam de tempo. A contemplação é a sensação de que tudo é uno, de que eu estou unido a Deus, que é o oposto do tempo. E, ao estar unido a Deus, estou também unido a mim, ao meu verdadeiro ser. E aí sou testemunha de que existe algo em mim que ultrapassa o tempo. Existe em mim algo que não é dependente do tempo, algo que é eterno. Não sou um escravo do tempo. Existe em mim um espaço livre, sobre o qual o tempo não pode decidir, porque é retirado ao tempo. Neste espaço livre que a contemplação me abre, acabam-se as preocupações. Aí, não penso no que acontece antes e não me preocupo com o futuro, existo simplesmente.» Isto não se explica, só se experimenta!
CREDO COMBONIANO
Passei a segunda semana das férias a rezar com os meus colegas. Fizemos o retiro anual no Santuário de N.ª Sr.ª do Socorro, em Albergaria-a-Velha. Rezar bué não é uma seca? Para mim, não! Rezar é mergulhar no mistério de Deus e, por conseguinte, no mais profundo de mim mesmo, revistar a fonte que está em mim. Porque aí Deus também está!
Nos tempos livres li «Ao Ritmo do Tempo dos Monges – Sobre a Relação com um Bem Valioso», de Anselm Grün (Paulinas Editora, 2006). Este beneditino alemão é, com Thomas Merton e Henry Nouwen, um dos mestres de espiritualidade contemporâneos mais importantes. Para mim, entenda-se!
Duas citações: «O importante não é o tempo que vivo ou aquilo que posso realizar e apresentar. O importante é que abra o meu coração e viva cada momento com o coração aberto». Pois claro!
O que é rezar? «Para Evágrio Pôntico, o escritor mais importante das antigas instituições monásticas, a contemplação é uma oração sem palavras, sem imagens e sem pensamentos. O nosso pensamento consuma-se no tempo. As palavras precisam de tempo. A contemplação é a sensação de que tudo é uno, de que eu estou unido a Deus, que é o oposto do tempo. E, ao estar unido a Deus, estou também unido a mim, ao meu verdadeiro ser. E aí sou testemunha de que existe algo em mim que ultrapassa o tempo. Existe em mim algo que não é dependente do tempo, algo que é eterno. Não sou um escravo do tempo. Existe em mim um espaço livre, sobre o qual o tempo não pode decidir, porque é retirado ao tempo. Neste espaço livre que a contemplação me abre, acabam-se as preocupações. Aí, não penso no que acontece antes e não me preocupo com o futuro, existo simplesmente.» Isto não se explica, só se experimenta!
CREDO COMBONIANO
Durante o retiro, os quase 30 participantes compusemos um credo:
Cremos em Deus Trinitário, fonte da vida e da missão e paradigma de comunhão, capaz de tocar e transformar o mais profundo do coração humano;
Cremos em Deus-Pai que tem um projecto de salvação para cada criatura, que nos ama e consagra;
Cremos em Jesus Cristo, o Bom Pastor. Do seu coração aberto brota a vida para a humanidade e é para nós ícone de entrega total aos mais pobres; foi Ele que nos escolheu e enviou a proclamar o Evangelho a toda a criação;
Cremos no Espírito Santo, protagonista da missão e já presente no coração de cada religião, cultura e povo. É ele que impele a Igreja a ser missão numa atitude de diálogo;
Cremos no Reino de Deus que brota e cresce no silêncio da vida do mundo;
Cremos na Igreja e na sua missão ad gentes, espaço de comunhão e lugar de reconciliação e de perdão;
Cremos em Daniel Comboni, pai e fundador, a rocha de onde fomos talhados. É para nós modelo de santidade e de empenho missionário;
Cremos no Instituto Comboniano, cenáculo de missionários, que vive para os que ainda não foram evangelizados ou não o foram suficientemente e para os mais pobres;
Cremos na comunidade, dom e desafio na vivência do Evangelho, e meio de evangelização por excelência, que testemunha a presença do Reino através da fraternidade que vive e da solidariedade, pela promoção da dignidade da pessoa e pelo empenho a favor da justiça e da paz e da integridade da criação;
Cremos na colaboração com a Igreja local e com seus agentes pastorais e com outras forças missionárias;
Cremos no direito que os leigos têm a participar na evangelização através da sua vocação baptismal;
Cremos na validade da missão que o Instituto desenvolve em Portugal através da animação missionária, promoção vocacional e formação de novos candidatos;
Cremos no espírito missionário da Igreja local e na fé do seu povo. E na nossa missão de a animar no seu empenho e colaboração com a evangelização;
Cremos em cada missionário comboniano, com a sua riqueza e pobreza, epifania do amor de Deus em acção;
Ámen!
o que eu estava procurando, obrigado
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