21 de abril de 2006

Transparências

© J. Vieira

CÁLICE DE BÊNÇÃO

De pés descalços e coração aberto
acerco-me
e acolho, escancarado, a Vida da Fonte que mana e corre.
A Brisa do Espírito acaricia-me o coração
e deposita nos meus lábios secos
o beijo primeiro que me faz vivente
energizando-me a alma,
enchendo o o coração;
pacificando-me as entranhas;
iluminando a mente
num espasmo telúrico de graça e misericórdia
que inunda de paz cada célula do meu corpo;
que me deifica e faz-me vaso
a transbordar da vitalidade da Trindade
para ser vida em plenitude
e cálice de bênção
para matar as sedes
dos passos que cruzam o meu caminhar.

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