VAI, VIVE E FAZ-TE
Mais de 35 mil etíopes foram levados para Israel entre 1981 e 1991 em operações sucessivas. São falachas, judeus negros da serra de Simien, no Norte da Etiópia. Chamam-se a eles próprios «Beta Esrael», a Casa de Israel.
«Vai e Vive» - «Va, Vis et Deviens» na versão original – apresenta no grande ecrã o drama épico vivido pelos falachas desde o início da viagem até à (des)integração em Israel. Fá-lo através da odisseia do pequeno Schlomo. Os horrores da viagem, as dificuldades de adaptação, o medo, a desconfiança, o racismo, os conflitos de identidade – muitos dos evacudos, como Schlomo, eram, de facto, cristãos que se fizeram passar por falachas para escapar à fome – o conflito israelo-árabe, o amor, a saudade num arco de 20 anos.
Um filme denso, cheio de beleza, mas também de dor e violência, que retrata o ambiente cénico e multicultural da Etiópia, a sonoridade do amárico, as suas danças e maneirismos, a beleza impar das suas gentes.
O filme é realizado por Radu Mihaileanu, «um judeu que fala romeno com sotaque francês e francês com sotaque romeno.»
O desempenho de Yael Abecassis, uma safardita francesa e mãe adoptiva de Schlomo, é simplesmente deslumbrante.
O filme está em exibição no King Triplex.
Mais de 35 mil etíopes foram levados para Israel entre 1981 e 1991 em operações sucessivas. São falachas, judeus negros da serra de Simien, no Norte da Etiópia. Chamam-se a eles próprios «Beta Esrael», a Casa de Israel.
«Vai e Vive» - «Va, Vis et Deviens» na versão original – apresenta no grande ecrã o drama épico vivido pelos falachas desde o início da viagem até à (des)integração em Israel. Fá-lo através da odisseia do pequeno Schlomo. Os horrores da viagem, as dificuldades de adaptação, o medo, a desconfiança, o racismo, os conflitos de identidade – muitos dos evacudos, como Schlomo, eram, de facto, cristãos que se fizeram passar por falachas para escapar à fome – o conflito israelo-árabe, o amor, a saudade num arco de 20 anos.
Um filme denso, cheio de beleza, mas também de dor e violência, que retrata o ambiente cénico e multicultural da Etiópia, a sonoridade do amárico, as suas danças e maneirismos, a beleza impar das suas gentes.
O filme é realizado por Radu Mihaileanu, «um judeu que fala romeno com sotaque francês e francês com sotaque romeno.»
O desempenho de Yael Abecassis, uma safardita francesa e mãe adoptiva de Schlomo, é simplesmente deslumbrante.
O filme está em exibição no King Triplex.
Obrigado, José, por nos chamares a atenção para este filme. O enquadramento histórico que apresentas ajuda muito a compreender o que está em causa. Não deixarei de o ir ver.
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